Blog da Cidha Cunha

sexta-feira, 15 de junho de 2018

SANTA ALBERTINA - 15 De Junho -

SANTA ALBERTINA - 15/06 -

 SANTA ALBERTINA

Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente.
A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão - Santa Catarina . Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.

HISTÓRIA
Santa Albertina nasceu no Brasil, no Estado de Santa Catarina, na cidade de ImaruÍ, no dia 11 de abril de 1919. Seu nome de nascença era Albertina Berkenbrock.  Desde muito cedo, foi educada na Fé Católica. Gostava muito de rezar e sempre ajudava o padre quando ele aparecia na roça para celebrar a missa. Confessava-se com frequência e disse que o dia mais feliz de sua vida foi o dia da sua primeira comunhão.
Vida de Santa Albertina
Santa Albertina era muito devota de Nossa Senhora, rezava o terço sempre que podia, tanto na capela da comunidade como em sua casa, e sempre recomendava a Maria Santíssima a sua salvação eterna.
Albertina viveu na roça, e sempre ajudou seus pais nas tarefas diárias e difíceis. Frequentou a escola da comunidade, era dedicada e atenta a tudo e a todos. Seu professor a elogiava sempre,
principalmente por sua maturidade escolar e religiosa. Gostava de ficar com os mais pobres e dividia seu lanche com eles. Ajudou muito os filhos de seu assassino, que trabalhava na roça de seus pais.
Martírio de Santa Albertina
Certo dia, um dos bois da fazenda de seu pai fugiu e todos foram procurá-lo. Albertina viu alguns chifres perto da estrada e foi ver se o tal boi estava lá. Não estava. Os chifres eram de outros bois que estavam amarrados. Albertina também encontrou ali um funcionário de seu pai chamado Maneco. Este, já com segundas intenções, indicou um lugar afastado onde teria visto o boi fugitivo.
Albertina vai então à procura, mas não encontra nada. Então, de repente, de trás dos arbustos aparece Maneco. Ela levou um grande susto, e ele diz qual é a sua intenção. Albertina de pronto, não aceita e os dois começam a lutar. Albertina é forte por causa dos trabalhos na roça, a luta é violenta. Ela se defende de todas as maneiras, até que  Maneco, muito nervoso, a derruba no chão.
Albertina se agarra às suas roupas e Maneco nada consegue. Então, com um ato de covardia total, pega seu canivete e corta o pescoço de Albertina. Assim, morre ali a pequena menina, mas que com toda a força de Jesus, não se entregou em momento algum.
Milagre de Santa Albertina
Maneco, para despistar, diz que achou o corpo da menina no meio de uma roça longe, e acusa João Candinho, que protesta, jura que não matou a menina, mas é preso injustamente.
O assassino ainda vai ao velório de Albertina, e todas as vezes que ele entra na sala, sai sangue do pescoço da menina. Todos começam a achar muito estranho a atitude de Maneco, que fica entrando e saindo do velório. Então ele vai embora e começa a sua fuga.
O prefeito da cidade busca João Candinho na cadeia, pega o crucifixo da igreja, e vai no velório de Albertina, chegando lá, coloca o crucifixo no peito da menina morta e pede para João Candinho falar a verdade e jurar sobre ela dizendo que não foi ele o assassino.
Ele jura, diz que não foi ele, e nesse momento o sangue de Santa Albertina para de escorrer de seu pescoço.
Prisão do verdadeiro assassino de Santa Albertina
Maneco fugiu, mas dois dias depois, foi preso em Aratingaúba. Ali mesmo confessou o crime contra Albertina e mais dois crimes cometidos em Palmas, quando matou um sargento e outro assassinato de um homem na cidade de Ludgero.
Maneco Palhoça, que tinha o nome de Indalício Cipriano Martins, foi julgado pelo crime, foi condenado e preso em Laguna, onde permaneceu alguns anos no cárcere e depois morreu. Disse que matou Albertina porque ela não cedeu e lutou até a morte para manter sua pureza em nome de Jesus.
Devoção a Santa Albertina
Muitas pessoas começaram a ir ao local de sua morte e também a visitar o seu túmulo no cemitério de São Luiz. Mais tarde, seu corpo foi transladado para a igreja de São Luiz, onde está até hoje. As romarias continuam e um grande número de fiéis já receberam graças pela intercessão da Serva de Deus Albertina Berkenbrock.

SIMBOLOS
A Beata Albertina Berkenbrock é a protetora dos adolescentes e jovens. É brasileira, nascida em 11 de abril de 1919, em Imaruí, Santa Catarina. Aos doze anos, já era uma moça feita e muito bonita. Por causa de sua beleza, foi vítima de uma tentativa de estupro, mas resistiu bravamente "em nome de Jesus". Travou violenta luta com seu assassino. Este, vendo que nada conseguiria, após derrubá-la no chão, matou-a cortando seu pescoço. Um inocente tinha sido condenado pelo assassinato. Porém, durante o velório de Albertina, um milagre revelou a verdade: quando o acusado jurou inocência diante do corpo da menina, o sangue parou de jorrar do pescoço dela. O verdadeiro assassino foi encontrado e assumiu este e mais dois outros assassinatos. Desde então, Albertina passou a ser venerada pelos fiéis e muitas graças foram alcançadas por sua intercessão. A imagem da Beata Albertina é rica em símbolos e conta a história de sua vida e de sua morte. Vamos conhecê-la.
A cruz na mão direita da Beata Albertina
A cruz na mão direita da Beata Albertina revela sua fé em Cristo; fé que ela professou até à morte. Filha de família católica e piedosa, Albertina aprendeu desde cedo os rudimentos da fé simples e forte dos camponeses. Testemunhas afirmaram que ela amava a oração, ajudava nas celebrações na roça, confessava-se frequentemente e afirmava que o dia mais feliz de toda sua vida tinha sido o dia de sua primeira comunhão. Era uma menina simples, cheia de fé e vida. A cruz estando em sua mão direita simboliza que a fé cristã é algo que ela abraçou e quis viver.
O manto rosa
O manto rosa da Beata Albertina simboliza a alegria da fé em Cristo e a beleza da adolescência vivida conforme a vontade de Deus. Embora muito nova, Albertina cativava a todos com sua beleza simples, abertura de coração e disposição para ajudar a todos. Todos diziam que ela era uma adolescente encantadora, cheia de alegria e bondade.
A túnica branca da Beata Albertina
A túnica branca da Beata Albertina simboliza sua pureza de coração. Esta, aliás, foi a razão de ela ter sido assassinada, pois, preferiu morrer a se entregar ao tal Maneco. A adolescente cheia de beleza e alegria, conservava dentro de si um coração puro. Ela queria conservar sua virgindade e sentia em seu coração, como qualquer menina aos doze anos, que não tinha chegado a hora de viver experiências íntimas com ninguém, muito menos com um estranho. Além do mais, ela alegou ao seu assassino que não queria cometer este pecado. Portanto, queria conservar sua pureza.
A palma na mão esquerda da Beata Albertina
A palma na mão esquerda da Beata Albertina simboliza a vitória dos mártires. Albertina foi, sim, mártir, pois morreu para não trair sua fé; morreu para não cometer um pecado. Por isso, ela recebe a vitória dos mártires, simbolizada pela palma em sua mão esquerda.
Os lírios brancos
Os lírios brancos aos pés da Beata Albertina simbolizam sua pureza de coração e a vida que renasce. Ao se plantar um lírio, coloca-se um bulbo aparentemente sem vida debaixo da terra. Em pouco tempo ele brota e, de onde parecia não haver vida, nasce uma linda planta e belas flores. Assim aconteceu com Albertina. Ela foi "jogada na terra" sem vida. Porém, de sua morte, nasceu um grande testemunho, uma grande santa e milhares de graças alcançadas.
As rosas ao lado da Beata Albertina
As rosas ao lado da Beata Albertina simbolizam a beleza da adolescência, da juventude, da mulher, criada por Deus para ser uma perpetuação do amor divino. Assim foi Albertina: menina, adolescente, pura, casta, bela, cheia de amor, caridade e vida.

Oração a Santa Albertina
Deus, Pai de todos nós.
Vós nos destes vosso Filho Jesus,
Que derramou seu sangue na Cruz 
Por Amor a cada um de nós.
Vossa serva Albertina, 
Foi declarada Bem-Aventurada pela igreja, 
Porque ainda jovem derramou seu sangue
Para ser fiel a vossa vontade e defender a vida em plenitude.
Concedei-nos que, por seu testemunho, 
Nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança,
Vivamos fielmente os compromissos do nosso batismo,
Façamos da Eucaristia a fonte de nossa vida cristã,
Busquemos continuamente o perdão através da confissão,
Sejamos plenos do Espírito Santo, vivenciando a Crisma,
E cultivemos os valores do evangelho.
Por intercessão de Albertina,
Alcançai-nos graça que nesse momento imploramos, (fazer o pedido),
Nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho,
Na unidade do Espírito Santo, 
Amém

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