Blog da Cidha Cunha

sábado, 30 de junho de 2018

PROTOMÁRTIRES DA IGREJA - 30 De Junho -

PROTOMÁRTIRES DA IGREJA 30/06 -

 PROTOMÁRTIRES

Hoje dia 30 de Junho, comemoramos o dia dos Protomártires da Igreja, é comemorado após a Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Os protomártires recebem este nome por serem os primeiros mártires da Igreja de Roma, e por isso celebramos sua memória, pois lembramos através deles o que é essencial para a vida do cristão, e para uma completa felicidade em Deus. O ano de 64 ficou marcado pelo grande incêndio em Roma causado por Nero, que acusou os cristãos de terem  provocado o incidente. Naquela época os cristãos eram perseguidos, vítimas de preconceitos, e eram tidos como inimigos pois não adoravam o Imperador. Diante disso tudo que ocorria de errado naquele período era atribuído aos cristãos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”

Oração aos Primeiros Santos Mártires da Igreja de Roma:
Santos mártires de nossa santa Igreja
Que passaram por tantos sofrimentos para semear o Evangelho, 
Nós vos louvamos por vossas vidas tão heroicas e santas 
E nos consagramos a vós para que também 
Nós nos tornemos cristãos em verdade e em vida. 
Por Cristo Nosso Senhor.
Amém.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 29 De Junho -

 SÃO PEDRO E SÃO PAULO 29/06


Hoje, a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos", por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade.
Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo.
Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei da época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o Batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. São Pedro foi o primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana e São Paulo com sua liderança e organização, foi o primeiro a elaborar uma teologia cristã

Oração a São Pedro
Ó glorioso São Pedro,
Príncipe dos Apóstolos, a quem o SENHOR JESUS
Escolheu para ser o fundamento da Igreja, 
Entregou as chaves do Reino dos Céus
E constituiu Pastor universal dos fiéis,
Queremos ser sempre vossos súditos e filhos.
Confiantes na Palavra do SENHOR,
Que vos concedeu o encargo de confirmar os irmãos na fé,
Nos conceda a graça de, diante da diversidade 
Das opiniões dos homens, saber professar com firmeza
A nossa fé em CRISTO, FILHO de DEUS,
E permanecer naquele fervoroso amor a JESUS, 
Que por três vezes proclamastes após a ressurreição.
Fazei que sejamos fiéis aos ensinamentos do evangelho,
A fim de permanecermos unidos no rebanho do SENHOR, 
Sob a vossa guarda, e no amor ao Santo Padre, o Papa, 
Vosso legítimo sucessor, a fim de que, após o tempo desta vida,
Possamos nos unir para sempre à Igreja triunfante no céu. 
Amém.

Oração a São Paulo
Ó glorioso e grande apóstolo São Paulo, 
Mestre dos gentios, corajoso, seguidor de Cristo, 
Destemido evangelizador, fundador de comunidades,
Dai-nos este espírito de apóstolo de vosso Mestre Jesus, 
A fim de que possamos dizer a todos - 
“Já não sou eu quem vivo, mas é o Cristo que vive em mim”.
Iluminai a todos os povos com a luz do Evangelho,
Que com tanto amor testemunhastes, 
Procurando estabelecer no mundo,
O Reino da justiça e de amor do vosso Mestre. 
Suscitai muitas vocações missionárias, 
Que a vosso exemplo, levam Cristo a todos os povos. 
São Paulo apóstolo, rogai por nós.
Amém.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Resumo de livros (Literatura Brasileira)

Literatura Brasileira


A Literatura é a técnica de compor e expor textos escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos; o exercício dessa técnica ou da eloquência e poesia.
O primeiro documento existente que possa ser considerado literatura brasileira é a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita por Pero Vaz de Caminha a Manuel I de Portugal e que continha uma descrição de como o território brasileiro parecia em 1500. Revistas de viajantes e tratados descritivos sobre a "América Portuguesa" dominaram a produção literária nos dois primeiros séculos do Brasil, incluindo contos conhecidos de Jean de Léry e Hans Staden, cuja história de seu encontro com povos tupis na costa de São Paulo foi extraordinariamente influente para as concepções europeias do chamado "Novo Mundo”. Apresento os clássicos da literatura brasileira em resumos fáceis. Os livros cobrados no vestibular e no ensino médio aparecem aqui mais  simplificados para facilitar a vida do estudante. São muitas obras, mas deixo aqui para estudos, algumas que considero de uma  leitura simples e objetiva de fácil compreensão.



   












    


















quarta-feira, 27 de junho de 2018

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - 27 De Junho -

 NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - 27/06 -

 NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

O nome escolhido pela própria Virgem Maria é “Mãe do Perpétuo Socorro”. É também o nome pelo qual o Papa Pio IX pediu aos missionários redentoristas que a fizessem conhecida no mundo inteiro.
Sua história é a história de como Deus orienta os acontecimentos humanos para os desígnios divinos.Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é representada por uma pintura de semblante melancólico, é a senhora da morte e rainha da vida, o auxílio aos cristãos, o socorro seguro e certo dos que invocam seu amor.
História
Em 1496 essa pintura, que encontrava-se em uma igreja da Ilha de Creta. Um homem, pensando em conseguir algum dinheiro com a venda dela, a roubou e levou-a para Roma. Durante o trajeto, pelo rio, conta-se que ele e sua tripulação só foram salvos devido a intervenção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
O homem em questão, um comerciante de Roma, ficou muito doente e a beira do leito de morte se arrependeu de seu feito e pediu para um amigo devolver o quadro a uma igreja. O quadro ficou em posse de sua família, principalmente por vontade da esposa do homem e foi aí que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro interviu e fez algumas aparições pedindo para que a imagem fosse levada a uma Igreja.
Tal ação só aconteceu quando Nossa Senhora apareceu para a filha caçula da família onde com os dizeres “Avisa à tua mãe que Santa Maria do Perpétuo Socorro quer que a tireis desta casa.” Em uma outra ocasião, Nossa Senhora também pediu que o quadro fosse levado a Igreja de São Mateus. E foi aí que, em 1499, seus pedidos foram finalmente atendidos e a imagem foi encaminhada para lá.
A história de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se espalhou de tal maneira que no caminho da casa da família até a Igreja de São Mateus formou-se uma enorme procissão para acompanhar a imagem e demonstrar sua fé e devoção e já era esperado que o local tornou-se um lugar sagrado de peregrinação de vários fiéis que diziam-se agraciados pelas intenções e milagres de Nossa Senhora.
Mas no final do século XVIII a Igreja foi destruída e tomada pelos franceses e o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi levado para outro lugar. Foi então que em 1866 a imagem foi confiada pelo Papa Pio IX aos Padres Redentoristas para ficar no mesmo local onde a Igreja de São Mateus foi destruída.
No local da igreja destruída ergueu-se uma nova Igreja e também a proposta de renovação de fé e propagação da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Para que o objetivo fosse cumprido, o Papa ainda mandou fazer algumas cópias da imagem e espalhou-as entre outras igrejas para que sua popularidade aumentasse ainda mais e desde então não parou mais.
SÍMBOLOS
A Imagem
A imagem original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro era uma pintura feita em nogueira com o fundo folheado a ouro, sendo venerado em Roma desde 1499. Além disso também é um ícone da Igreja Ortodoxa, lá é conhecida como Virgem da Paixão ou "Theotokos"(Mãe de Deus) da Paixão.
Ou seja a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é antiga e partilhada por muitos cristãos, sendo muito importante, por isso também devemos saber os significados e símbolos contidos neste ícone mariano tão importante para nós católicos.
Véu e manto Azul
Na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro podemos observar o Manto Azul de Nossa Senhora, o véu azul escuro é a representação da virgindade, pois este era o manto utilizado apenas pelas mulheres virgens em Israel.
A Túnica em vermelho escuro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A Túnica vermelha na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro remonta a tradição daquele período em Israel, que era utilizada para identificar as mães.
A Estrela
Na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é possível ver uma estrela no topo do seu véu, nos ensina que a Virgem Santíssima é a "Estrela do Mar". Sendo o "mar" representando os não judeus que se tornaram cristãos. O número de cristãos era tão grande como se formassem um mar, e Maria é a estrela que os guia para Jesus Cristo.
A Túnica verde de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O Menino Jesus é retratado com uma túnica verde na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e é a cor que representa a vitória da vida sobre a morte.
As mãos do Menino Jesus
Na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro às mãos do Menino Jesus são voltadas para baixo sobre as mãos de Maria, simboliza a concessão a Virgem Santíssima do poder de distribuir graças a todos aqueles que a ela pedirem. Mostrando que assim como protegeu Jesus Cristo, hoje no céu ela protege a todos nós.
A Expressão de Maria
Na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Maria não olha diretamente para Jesus Cristo, mas sim para nós que estamos olhando o ícone. Esta expressão tem um significado profundo, pois Maria olha para nós com o significado de: "Olhem para Jesus e sigam seus ensinamentos".
O manto amarelo dourado do Menino Jesus
O amarelo é a cor da luz e da divindade, como o ouro. O manto amarelo dourado do Menino Jesus representa sua divindade.
Os Arcanjos
Na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é possível ver nos cantos superiores a imagem dos Arcanjos São Gabriel Arcanjo representado pelas cores vermelho e verde anunciando a Paixão e a vitória de Jesus Cristo sobre a morte, e São Miguel Arcanjo com as mesmas cores de São Gabriel, porém segurando uma a lança, que perfurou o lado de Cristo e a esponja com vinagre, que lhe será dada antes de sua morte. Ele também segura estes objetos através do manto, mostrando que estes objetos são sagrados.
O ouro ao fundo
O ouro ao fundo de todo o quadro simboliza o céu, onde Jesus e Maria estão entronizados. O ouro representa também a alegria celeste que espera todos aqueles que recorrerem à Virgem Maria e praticarem aquilo que seu Filho ensinou.

Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Mãe. Por ela vencerás” (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
Ó Mãe do Perpétuo Socorro
Eis aqui diante de vossos pés um pobre pecador,
Que recorre a Vós e põe em vós a sua confiança.
Ó Mãe de Misericórdia, tende piedade de mim. 
Sei que todos Vos chamam de refúgio e esperança dos pecadores.
Sede também o meu refúgio e a minha esperança.
Socorrei-me, pelo amor de Jesus Cristo.
Louvo e agradeço a Deus que, 
Pela sua misericórdia me inspirou uma grande confiança em vós. 
Confesso Ter caído muitas vezes no pecado,
Por não Ter recorrido a vós,
Mas com o Vosso socorro serei sempre vitorioso.
Sei que haveis de me ajudar, se me recomendar a Vós;
Mas nas ocasiões perigosas temo não Vos invocar 
E causar assim a perda de minha alma. 
Peço -vos encarecidamente, me concedeis a graça
De Vos invocar nas necessidades e tribulações.
Nossa Senhora, rogai por nós. 
Amém.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

SÃO GUILHERME DE VERCELLI -25 De J unho -

SÃO GUILHERME DE VERCELLI - 25/06 -

 SÃO GUILHERME DE VERCELLI

São Guilherme nasceu na Itália em Vercelli , no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.
Aos 14 anos de idade São Guilherme saiu apenas com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. Durante este período decidiu peregrinar rumo a Terra Santa, porém devido a complicações políticas acabou tendo que se desviar, fazendo um retiro no Monte Partênio (Monte da Virgem), onde permaneceu em penitência e oração.
Com o tempo São Guilherme começou a construir o Santuário de Nossa Senhora do Monte Vergine, organizando uma comunidade de monges a partir de sua completa consagração. Nasceu desta forma um dos muitos mosteiros fundados pelo Santo.
Durante seus 57 anos de vida São Guilherme se dedicou ao combate do mal e do pecado, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.
HISTÓRIA
Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra.
O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio.
Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido como o Mosteiro de Montevergine.
Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor.
Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um mosteiro "duplo", ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria.
E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino.
Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.

ORAÇÃO Á SÃO GUILHERME DE VERCELLI
Glorioso São Guilherme,
Tu que em vida santificaste Montevergine 
Com as tuas virtudes e com milagres 
Que o Senhor operou através de tuas mãos e,
Depois da morte tornaste precioso o Santuário de Montevergine 
Como repouso do teu Santo Corpo: ouve atencioso as nossas preces 
E torna-nos firmes e perseverantes no testemunho de uma autêntica vida cristã.
Continua anunciar as nossas mentes e aos nossos corações
A mensagem evangélica com aquela mesma prodigiosa eficácia 
Que o caracterizou em vida, a fim de que como fervorosos
Apóstolos da glória do Senhor e do culto a Virgem Maria, 
Possamos um dia, no céu participar com contigo 
Do fruto maduro de nossa redenção.
São Guilherme, rogai por nós.
Amém.

domingo, 24 de junho de 2018

SÃO JOÃO BATISTA - 24 De Junho -

SÃO JOÃO BATISTA - 24/06 -

   SÃO JOÃO BATISTA

São João Batista era filho de Isabel e Zacarias. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa “Deus é propício”. Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel. Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo… Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”.
HISTÓRIA
São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. São João Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.
A importância de São João Batista
São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria para todos. João Batista era a voz que gritava no deserto e anunciava a chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.
Nascimento milagroso de São João Batista
A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel engravidou como o Anjo havia dito.
Isabel e a Ave Maria
Nesse mesmo tempo, o anjo apareceu também a Maria e anunciou que ela seria a mãe do Salvador. Então, Maria foi visitar Isabel, pois o anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida. Quando Maria chegou e saudou Isabel, João mexeu no ventre da mãe e Isabel fez aquela maravilhosa saudação a Maria santíssima: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1-41-43) Esta saudação de Isabel, inclusive, se tornou parte da oração da Ave Maria.
Vida no deserto
Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora. Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias. Batizava a todos que se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão.
O batismo de Jesus
Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista era o Messias. Mas ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. (Jo. 1-27). Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus. Assim Jesus começou sua vida pública.
Prisão e morte de João Batista
Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adultera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. São João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo.
São Marcos em seu evangelho narra que Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas. (Mar 6.14-29)
Devoção a São João Batista
São João Batista é o primeiro mártir da Igreja, e o último dos profetas. Sua festa é celebrada desde o começo da igreja, no dia 24 de junho. Ele é venerado como profeta, santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar. Sua representação é mostrada batizando Jesus e segurando um bastão em forma de cruz.
SIMBOLOS
A imagem de São João Batista é um grande ensinamento sobre a vida e a obra deste grande santo. Ele foi o precursor de Jesus Cristo, anunciando a todos que o Salvador estava chegando. Ele mesmo se declarou como 'Uma voz que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor!' Ele foi o último dos profetas, elogiado por Jesus Cristo: "Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João". ( Lucas 7,28) Vamos compreender sua imagem.
A túnica roxa de São João Batista
A túnica roxa de São João Batista revela um aspecto importante de sua vida: a austeridade e o jejum. Os Evangelhos atestam que João alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre e vivia fazendo jejuns, tendo um grande espírito de oração.
A mão direita levantada
A mão direita de São João Batista levantada simboliza sua pregação nas margens do Rio Jordão. Ele percorreu toda a bacia do Rio Jordão pregando a penitência, a conversão, o arrependimento e o perdão dos pecados. João reunia multidões em torno de si por causa da força de sua pregação. Ele cumpriu sua missão maravilhosamente 'preparando o caminho do Senhor', como 'uma voz que grita no deserto'. Ele é o último dos profetas.
A concha de São João Batista
A concha na mão esquerda de São João Batista simboliza sua missão de batizador. Com efeito, 'Batista' não é propriamente um sobrenome mas, sim, uma função: aquele que batiza. A concha também nos relembra que João Batista foi quem batizou Jesus, o Salvador que ele anunciava. Ao batizar Jesus, João viu a Santíssima Trindade: o Espírito Santo veio sobre Jesus em forma de pomba e do céu veio uma voz como de trovão: 'Este é meu Filho muito amado, em quem coloco toda a minha confiança!' (Lucas 3, 21-22)
A flâmula de São João Batista
A flâmula de São João Batista contem um texto em latim: 'Ecce Agnus Dei', o que quer dizer: 'Eis o Cordeiro de Deus'. Diz respeito a uma outra revelação de Deus através de São João Batista. Tempos depois de ter batizado Jesus, João Batista o viu novamente nas margens do Jordão e disse a seus discípulos: 'Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo'. (João 1, 29) Neste momento, João Batista revela que Jesus é o Cordeiro de Deus, isto é, o verdadeiro e definitivo sacrifício que será oferecido (com a morte de Jesus) para o perdão dos pecados.
O cordeiro de São João Batista
O cordeiro de São João Batista completa a mensagem da flâmula e simboliza Jesus Cristo, que João anunciou. A expressão 'Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo'. (João 1, 29) é usada até hoje nas celebrações da Santa Missa.
A cruz de São João Batista
A cruz de São João Batista tem dois significados. Primeiro, representa o anuncio de Jesus Cristo como Salvador. Jesus salva a humanidade como Cordeiro de Deus que se sacrifica através da cruz em favor de toda a humanidade. Em segundo lugar, a cruz simboliza também o martírio de São João Batista como prefiguração da morte de Jesus.
O manto vermelho de São João Batista
O manto vermelho de São João Batista simboliza sua morte. João foi um mártir da justiça e da verdade. Denunciou os desmandos de Herodes Antipas. Por isso, foi preso e degolado, a pedido de Herodíades, amante de seu próprio cunhado Herodes Antipas.

Oração a São João Batista
São João Batista,
Voz que clama no deserto, 
Endireitai os caminhos do Senhor, 
Fazei penitência, 
Porque no meio de vós esta quem não conheceis
E do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias.
Ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas, 
Para que eu me torne digno do perdão 
Daquele que vós anunciaste com estas palavras: 
Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo.
São João Batista rogai por nós.
 Amém.

sábado, 23 de junho de 2018

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - 23 De Junho -

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - 23/06 -



Hoje a Igreja Católica celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus. Lembrada na sexta-feira da semana seguinte a Festa Corpus Christi, essa devoção se fortaleceu com Santa Margarida Maria Alacoque, a quem Jesus apareceu numerosoas vezes, entre os anos de 1673 a 1675, para falar sobre a devoção ao Seu Sagrado Coração.
HISTÓRIA
O Coração de Jesus é o foco do amor. A devoção ao Sagrado Coração é a devoção que vem do amor como princípio, que se dirige ao amor como fim, que emprega o amor como meio. Celebrando este grande Amor de Deus por nós, somos convidados a renovar nossa devoção a Jesus, manifestado concretamente na vivência deste amor na família, na Igreja Doméstica, na partilha do pão, na alegria de celebrar em comunidade a Eucaristia, Vida de Jesus entregue por nós.
Celebrar o Coração de Jesus torna-se uma importante ocasião pastoral para que toda a comunidade cristã novamente se sensibilize para fazer deste admirável Sacrifício e Sacramento o coração da própria vida.
Origem da Devoção
A devoção ao Sagrado Coração tem sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus por você. Este amor chega a seu ponto alto com a vinda de Jesus.
A devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus, feito em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque:
"Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças…
Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares.
E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."
O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção, e a incentivava a todos que desejassem crescer na amizade com Jesus.
O Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria Alacoque
O Sagrado Coração de Jesus apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no coração humano e divino do Verbo Encarnado. O Culto ao Sagrado Coração de Jesus obteve, a partir de então, grande impulso e espalhou-se por toda a Igreja.
Santa Margarida Maria, que recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado Coração ofendido pela ingratidão dos homens, foi incompreendida e perseguida, até que a Providência colocou em seu caminho o jesuíta São Cláudio La Colombière, que lhe deu orientação segura e conseguiu fazer com que sua mensagem começasse a ser vista com outros olhos. Canonizada em 1920, sua festa é celebrada no dia 16 de outubro.
Promessas do Sagrado Coração de Jesus a Santa Maria Alacoque
* Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.
* Eu darei paz às suas famílias.
* Eu as consolarei em todas as suas aflições.
* Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e sobretudo na hora da morte.
* Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.
* Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
* As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
* As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.
* Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
A história, as promessas e a poderosa consagração ao Sagrado Coração
* Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.
* As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.
* Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.
Pensamentos de Santa Margarida Maria
“Nunca desconfieis da misericórdia do Sagrado Coração, que é infinitamente maior que todas as nossas misérias”.
“O Sagrado Coração quer reinar no coração do mundo inteiro porque todos lhe foram dados por herança”.
“O maior testemunho de amor que podemos dar ao Sagrado Coração e a melhor reparação que lhe podemos oferecer é unirmo-nos a Ele, muitas vezes, pela comunhão sacramental e desejarmos ardentemente essa união pela comunhão espiritual”.
“Todos podemos ser apóstolos do Sagrado Coração, porque temos corpos capazes de sofrer e trabalhar, e corações para amar e orar”.
(*Do livro “O Coração de Jesus, segundo a doutrina de Santa Margarida Maria Alacoque”)

CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS

– Eu (diga seu nome), Vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, minha vida, minhas ações, penas e sofrimentos,para não querer mais servir-me de nenhuma parte de meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar.
– É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.
– Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem de meu amor, protetor de minha vida, segurança de minha salvação, remédio de minha fragilidade e de minha inconstância, reparador de todas as imperfeições de minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.
– Sede, o Coração de bondade, minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim Sua justa cólera.
– Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero em Vossa bondade!
– Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à Vossa vontade.
– Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos nem separar-me de Vós.
– Suplico, por todas as Vossas finezas, que meu nome seja escrito em Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como Vosso escravo. Amém. (Santa Margarida Maria)

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Ó Divino Jesus Cristo, que dissestes:
Pedi e recebereis; procurai e achareis;
Batei e abrir-se vos á;
Eis-me a Vossos pés, cheio de viva fé 
E confiança nessas sagradas promessas,
Ditadas pelos Vossos lábios adoráveis.
Venho pedir-Vos…
A quem pedirei, ó doce Jesus, senão a Vós,
Pelo amor infinito que tendes a Deus Pai,
Pelo Coração Imaculado de Maria Santíssima.
Sagrado Coração de Jesus,
Inesgotável manancial de todas as graças e merecimentos,
Onde procurarei a não ser no tesouro 
Que contém todas as riquezas de Vossa clemência e bondade?
Onde bater a não ser à porta do Vosso Sagrado Coração
Pelo qual o próprio Pai vem a nós e nós vamos a Ele?
A vós, pois, recorro, ó Coração de Jesus.
Em Vós, encontro consolação quando aflito, 
Proteção quando perseguido, 
Força quando oprimido de tristeza 
E luz quando envolto nas trevas da dúvida.
Vossas sagradas promessas me dão a certeza
De que receberei tudo o que Vos imploro, 
Ainda que tenha que vigiar e orar sempre até que queirais me atender.
Aguardando vigilante que me concedereis o que Vos peço,
Desde já Vos agradeço e glorifico.
 Amém.

Pai-nosso … Ave-Maria … Glória ao Pai…

quinta-feira, 21 de junho de 2018

SÃO JOÃO FISHER - 21 De Junho -

 SÃO JOÃO FISHER - 21/06

 SÃO JOÃO FISCHER

São João Fisher foi eleito aos trinta e cinco anos bispo de Rochester, dedicando-se com muito empenho à função. Era conhecido por distribuir esmolas generosas e as portas de sua casa sempre estavam abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados.
Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, São João Fisher vivia uma vida tão austera quanto a de um monge.
Durante um longo período São João Fisher foi ameaçado, caluniado, chegando inclusive a sofrer com atentados. Mas apesar de tudo o então bispo não deixou de declarar sua fé católica, e acabou preso na Torre de Londres aos sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.
São João Fisher foi executado no dia 22 de junho de 1535. Porém antes da decapitação declarou à multidão que morreria por defender a Santa Igreja Católica fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida os carrascos executaram a sentença
HISTORIA
Em 1469 nasceu João, filho do rico comerciante Robert Fisher e sua esposa Agnes, na localidade de Beverly, Yorkshire, Reino Unido. Ingressou na Universidade de Cambridge com a idade de 14 anos, onde completou seus estudos de forma brilhante, chegando a obter o título de Doutor em teologia.
Em 17 de dezembro de 1491 foi ordenado sacerdote, em York, e nomeado vigário de Northallerton.
Em 1497, a condessa Margherita Beaufort de Richmond (1443-1509), avó do futuro Henrique VIII, escolheu-o como capelão e confessor pessoal.
Professor da Universidade de Cambridge, foi promovido entre os docentes da Universidade, adquirindo o título de chanceler, em 1504, mesmo ano em que foi nomeado bispo de Rochester, com direito a sentar-se na Câmara dos Lordes. Sua ação em favor da vida intelectual foi decisiva para o desenvolvimento de Cambridge: um bom latinista, aos 48 anos começou a estudar grego e, depois dos seus cinquenta anos, hebraico. Foi escolhido para representar o episcopado inglês no Concílio de Latrão, em 1512, ao qual, entretanto, não pôde comparecer.
De 1523 a 1533, lutou contra a Reforma, multiplicando seus escritos contra Lutero.
No caso do divórcio do rei Henrique VIII, ele se opôs às reivindicações do soberano emitindo um definitivo “non possumus”. Visto falhar uma proposta conciliatória no juramento de fidelidade ao rei “até onde a lei de Cristo permitir”, disse não ao Ato de Supremacia de 1534, que impunha a submissão completa do clero à coroa, e disse não ao divórcio, contra a lei de Deus. Pressionado pelo soberano, naquele mesmo ano, o Parlamento, aprovou o Ato de Traição. Essa lei tornou a negação ao Ato de Supremacia uma forma de traição, cuja punição era a morte. O bispo Fisher e Sir Thomas Morus foram executados em virtude dessa lei.
O destino de Fisher está intimamente ligado ao de Thomas Morus, com quem foi preso no dia 13 de abril de 1534 sob a acusação de lesa-majestade. Ambos foram aprisionados na Torre de Londres e em 17 de junho de 1535, a sentença de morte por decapitação foi emitida contra eles.
Esperando poupar a vida do Bispo, o Papa Paulo III elevou-o a Cardeal da cátedra de San Vitale no consistório de 22 de junho daquele ano, oferecendo-lhe a oportunidade de passar o resto de seus dias em Roma, no exílio. No entanto, Henrique VIII não permitiu a sua libertação do cativeiro. Assim, os futuros dois mártires, em suas celas e sem poderem ver-se, viveram pacíficos e serenos em Cristo, na defesa da verdade e no amor à Igreja de Roma. Sua antiga amizade era consolidada no sofrimento, trocando cartas de sublime espiritualidade.
A sentença de São João Fisher foi executada no dia 22 de junho de 1535 na Torre de Londres. O mártir proclamou diante do povo: “Eu vim aqui para morrer pela fé na Igreja Católica e em Cristo”. Seu corpo nu permaneceu exposto durante todo o dia no cadafalso e foi enterrado, sem cerimônia, em um túmulo anônimo no cemitério de Ognissanti. Posteriormente seria transferido para a capela de San Pietro in Vincoli na Torre de Londres.
Foi contado entre os cinquenta e quatro mártires ingleses proclamados beatos por Leão XIII em 29 de dezembro de 1886 e que posteriormente seriam canonizados pelo papa Pio XI em 19 de maio de 1935.

Oração a São João Fisher:
São João Fisher, valoroso soldado de Cristo,
Que repreendestes as heresias de vossa época
E exortastes aos sacerdotes a cumprir com fidelidade total 
A todos os deveres de consagrados, 
Vós que preferistes dar vossa vida a aceitar os erros,
Nós vos louvamos por vossa vida tão santa e atitudes firmes!
Pedimos-vos esse mesmo dom de exortar aos que erram,
Sempre com caridade, para que não venhamos a pecar 
Por negligência diante dos erros alheios.
Por Cristo Nosso Senhor. 
Amém.

SÃO LUIS GONZAGA - 21 De Junho -

SÃO LUIS  GONZAGA - 21/06 -

 São Luis Gonzaga

Hoje 21/06 comemoramos o dia de São Luís Gonzaga, nascido na Itália em 9 de março de 1568. Era o filho mais velho de um soldado do rei da Espanha, o seu pai aspirava vê-lo lutando nas fileiras daquele exército.
Devido ao sonho do pai de São Luís Gonzaga, desde pequenino era vestido como um pequeno soldado, sendo visto marchando atrás do batalhão do pai. Passou a atender os doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma. Consta que, certa vez, São Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.São Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 1591. Foi proclamado padroeiro da juventude.
HISTÓRIA
Padroeiro da Juventude e dos Estudantes
Seu nome de batismo era Castiglione delle Stiviere. Nasceu em 9 de março de 1568, em Roma, Itália. Primogênito, filho de um príncipe do Sacro Império chamado Ferrante Gonzaga. Seu pai era um nobre comandante do exército imperial, que detinha o título de “Marquês de Castiglione”. Este era irmão do Duque de Mântua e herdeiro do feudo de Castiglione.
Perto dos militares e da nobreza
O desejo natural de seu pai era que seu filho mais velho seguisse seus passos, tornando-se soldado e comandante no exército imperial. Por isso, tendo apenas cinco anos, o pequeno Castiglione já marchava seguindo o exército do pai, habituando-se à crueza da vida militar ao lado de soldados rudes. Por outro lado, sua mãe lhe deu uma educação primorosa e sólida formação cristã. Além disso, frequentava os ambientes ricos e aristocráticos da nobreza italiana.
Um chamado diferente
Aquele menino, porém, surpreenderia a família Gonzaga de maneira muito diferente. Quando tinha apenas dez anos, ele foi enviado à cidade de Florença para servir como pajem do grão-duque da Toscana. A partir desse momento, Castiglione decidiu fazer um voto perpétuo de virgindade. Serviu como pajem do filho do rei dom Filipe II, na Espanha durante alguns anos. Nesse tempo, procurou e conseguiu estudar filosofia na Universidade de Alcalá. Nas horas vagas, dedicava-se à oração e às leituras espirituais.
Primeira comunhão - uma reviravolta em sua vida
Estando com 14 anos e ainda na Espanha, Luis recebeu a primeira comunhão das mãos de um santo: São Carlos Borromeu. Tocado pelas palavras do santo e pela força da Eucaristia, Luis sentiu o grande chamado de sua vida. Neste momento ele decidiu se tornar religioso ingressando na Ordem dos Jesuítas. A surpresa foi geral.Seu pai, mesmo de longe, sentiu que todos os planos que tinha para o filho foram por água abaixo.
Provação por parte do pai
Quando seu pai soube que Luis desejava se tornar padre, chamou-o de volta a Roma e tentou desaconselhá-lo de todas as maneiras. Vendo que o filho não mudava de ideia, começou a leva-lo em festas e banquetes cheios de ofertas de os tipos de prazeres mundanos. Mas, ao perceber que essas coisas não preenchiam o coração do filho, perguntou a ele se mesmo depois de tudo isso, ainda queria ser padre. Luis Gozaga respondeu: “É nisso que penso noite e dia.” Então o pai autorizou-o a entrar para a Companhia de Jesus.
Vivendo a aventura da humildade
Castiglione delle Stiviere entrou no noviciado da Companhia de Jesus em Roma. Neste ato, assumiu o nome de Luiz Gonzaga, renunciou ao seu título de nobreza e à herança a que tinha direito. Seu mestre nesse tempo foi São Roberto Belarmino. Luis Gonzaga deixou de lado sua origem nobre, escolhendo sempre os serviços mais humildes. Nesta aventura da humildade, ele sabiamente constatou: "Também os príncipes são pó como os pobres: talvez, cinzas mais fétidas".
De que serve isto para a Eternidade?
São Luis Gonzaga tinha uma pergunta que norteou totalmente a sua vida e lhe serviu de discernimento nas grandes e pequenas decisões da vida. Sempre, diante de algo a fazer ou decidir, ele se perguntava: "De que serve isto para a Eternidade?" Ou, de forma diferente: “Isso que estou prestes a fazer tem alguma coisa a ver com a eternidade? Vai contribuir para que eu conquiste a vida eterna?” Se compreendia que tal coisa ou atividade não ajudaria a leva-lo para a vida eterna, ele não fazia. Este seu “modelo de discernimento” já ajudou a muita gente ao longo de séculos.
Sentido na vida
Por essas decisões, perseverança amor e fé, São Luis Gonzaga se tornou modelo para os jovens. Ele encontrou o verdadeiro sentido da vida, que é conhecer, amar e servir a Deus. Quem procura isso, vive uma vida cheia de sentido. Por isso, na cidade de Coimbra, onde ele também estudou, há uma estátua em sua homenagem, pois ele se tornou um modelo e exemplo de pureza de coração, de discernimento e de busca do verdadeiro sentido da vida para todos os jovens.
Morte de São Luis Gonzaga
Por motivos de estudo, São Luís Gonzaga precisou ir para Roma. Era o ano 1590. Ao chegar lá, deparou-se com as vítimas de uma doença contagiosa chamada tifo. Ao ver o sofrimento do povo, compadeceu-se de tal forma que passou a ajudar os doentes. Depois de um tempo cuidando dos doentes como podia, ele próprio contraiu a doença e veio a falecer. Era o dia 21 de junho de 1591. São Luís Gonzaga tinha apenas 23 anos e entregou sua vida em favor da caridade e da pureza de coração. Por isso, São Luís Gonzaga é o padroeiro da juventude e dos estudantes. Seus restos mortais foram sepultados na Igreja de Santo Inácio, fundador da ordem Jesuíta, em Roma.

Oração a São Luís Gonzaga
Ó Luís Santo, adornado de angélicos costumes,
Eu, vosso indigníssimo devoto, 
Vos recomendo singularmente 
A castidade da minha alma e do meu corpo. 
Rogo-vos por vossa angélica pureza, 
Que intercedais por mim ante ao Cordeiro Imaculado,
Cristo Jesus e sua santíssima Mãe, a Virgens das virgens, 
E me preserveis de todo o pecado.
Não permitais que eu seja manchado com a mínima nódoa de impureza; 
Mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, 
Afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos impuros e,
Despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus crucificado, 
Imprime profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus 
E inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na terra, 
Mereça gozar a Deus convosco lá no céu. 
Amém.

sábado, 16 de junho de 2018

SANTA JULITA E SÃO CIRO - 16 De Junho -

 SANTA JULITA E SÃO CIRO - 16/06 -



Hoje dia 16/06 é comemorado o dia de Santa Julita e São Ciro dois grandes mártires da igreja, sendo Ciro o mais jovem mártir da história.
Julita foi a mãe de Ciro. Nascida na cidade de Icônio, na região da Licaônia, hoje Turquia, Santa Julita era uma mulher muito rica, pertencente à aristocracia. Ficou viúva logo depois do nascimento de seu filho. No batismo do menino, ele recebeu o nome de Ciro. Viúva, Santa Julita perseverou na fé cristã e ensinava Ciro nos caminhos do Senhor.
Perseguição
Quando Ciro completou três anos, o imperador romano Diocleciano começou sua terrível perseguição contra os cristãos, prendendo e matando a muitos. Julita, então, fugiu com Ciro para a região da Selêucia e depois para a cidade de Tarso. Em Tarso, ela foi presa por Alexandre, o governador romano da região, pelo fato de ser cristã.
Torturas
O governador Alexandre, vendo que Julita era pessoa rica e influente, quis que ela renunciasse à fé cristã para servir de exemplo á todos. Santa Julita, porém, não renunciou a Jesus. Por isso, o governador tirou o filho Ciro dos braços da santa, colocou-o em seu colo (o do governador) e mandou que Julita fosse submetida aos açoites. O governador ficou ali, com Ciro em seu colo, assistindo ao sofrimento de Santa Julita, na esperança de que ela, assim, renegasse a fé.
Ao ver que Santa Julita não abandonava a fé, o governador mandou que aumentassem as torturas. Então, o pequeno Ciro, ao ver o terrível sofrimento da mãe, pulou do colo do governador e foi para junto de sua mãe. Quando todos esperavam que ele simplesmente fosse pedir pela mãe, ele começou a gritar: “Eu também sou cristão! Eu também sou cristão!” O governador ficou tão furioso que deu um violento chute no menino. Este rolou por uma escada abaixo e morreu. Ciro foi o mais novo mártir do cristianismo. Mesmo criança com, no máximo cinco anos, morreu por testemunhar que era cristão. Por isso, ele é padroeiro das crianças vítimas de maus tratos.
Morte de Santa Julita
Ao ver o filho morto com tamanha violência, Santa Julita não murmurou nem chorou. Ela somente pediu a Deus que lhe concedesse a graça de poder morrer pela fé como seu pequeno Ciro. E assim aconteceu. Santa Julita sofreu ainda outras torturas e, em seguida, foi decapitada. Era o ano 304.
Família cristã
Santa Julita e São Ciro testemunham para todo mundo que a fé em Jesus Cristo é maior que tudo, inclusive a morte. Eles também testemunham o poder da união familiar, permanecendo unidos em Cristo, mesmo com Ciro ainda tão pequeno. Ciro só não é mais novo do que os Santos Inocentes, aqueles meninos com menos de dois anos, assassinados por Herodes em Belém, por ocasião do nascimento de Jesus.

Oração a Santa Julita e São Ciro
Ó Deus, que destes a Santa Julita e a São Ciro 
A graça de tão grande perseverança na fé,
A ponto de entregarem suas vidas por amor a Jesus, 
Dai-nos também a graça de perseverarmos na fé,
Para que o mundo veja que pertencemos a vós.
Por Cristo, nosso Senhor, 
Amém. 
Santa Julita e São Ciro, rogai por nós.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

SANTA ALBERTINA - 15 De Junho -

SANTA ALBERTINA - 15/06 -

 SANTA ALBERTINA

Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente.
A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão - Santa Catarina . Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.

HISTÓRIA
Santa Albertina nasceu no Brasil, no Estado de Santa Catarina, na cidade de ImaruÍ, no dia 11 de abril de 1919. Seu nome de nascença era Albertina Berkenbrock.  Desde muito cedo, foi educada na Fé Católica. Gostava muito de rezar e sempre ajudava o padre quando ele aparecia na roça para celebrar a missa. Confessava-se com frequência e disse que o dia mais feliz de sua vida foi o dia da sua primeira comunhão.
Vida de Santa Albertina
Santa Albertina era muito devota de Nossa Senhora, rezava o terço sempre que podia, tanto na capela da comunidade como em sua casa, e sempre recomendava a Maria Santíssima a sua salvação eterna.
Albertina viveu na roça, e sempre ajudou seus pais nas tarefas diárias e difíceis. Frequentou a escola da comunidade, era dedicada e atenta a tudo e a todos. Seu professor a elogiava sempre,
principalmente por sua maturidade escolar e religiosa. Gostava de ficar com os mais pobres e dividia seu lanche com eles. Ajudou muito os filhos de seu assassino, que trabalhava na roça de seus pais.
Martírio de Santa Albertina
Certo dia, um dos bois da fazenda de seu pai fugiu e todos foram procurá-lo. Albertina viu alguns chifres perto da estrada e foi ver se o tal boi estava lá. Não estava. Os chifres eram de outros bois que estavam amarrados. Albertina também encontrou ali um funcionário de seu pai chamado Maneco. Este, já com segundas intenções, indicou um lugar afastado onde teria visto o boi fugitivo.
Albertina vai então à procura, mas não encontra nada. Então, de repente, de trás dos arbustos aparece Maneco. Ela levou um grande susto, e ele diz qual é a sua intenção. Albertina de pronto, não aceita e os dois começam a lutar. Albertina é forte por causa dos trabalhos na roça, a luta é violenta. Ela se defende de todas as maneiras, até que  Maneco, muito nervoso, a derruba no chão.
Albertina se agarra às suas roupas e Maneco nada consegue. Então, com um ato de covardia total, pega seu canivete e corta o pescoço de Albertina. Assim, morre ali a pequena menina, mas que com toda a força de Jesus, não se entregou em momento algum.
Milagre de Santa Albertina
Maneco, para despistar, diz que achou o corpo da menina no meio de uma roça longe, e acusa João Candinho, que protesta, jura que não matou a menina, mas é preso injustamente.
O assassino ainda vai ao velório de Albertina, e todas as vezes que ele entra na sala, sai sangue do pescoço da menina. Todos começam a achar muito estranho a atitude de Maneco, que fica entrando e saindo do velório. Então ele vai embora e começa a sua fuga.
O prefeito da cidade busca João Candinho na cadeia, pega o crucifixo da igreja, e vai no velório de Albertina, chegando lá, coloca o crucifixo no peito da menina morta e pede para João Candinho falar a verdade e jurar sobre ela dizendo que não foi ele o assassino.
Ele jura, diz que não foi ele, e nesse momento o sangue de Santa Albertina para de escorrer de seu pescoço.
Prisão do verdadeiro assassino de Santa Albertina
Maneco fugiu, mas dois dias depois, foi preso em Aratingaúba. Ali mesmo confessou o crime contra Albertina e mais dois crimes cometidos em Palmas, quando matou um sargento e outro assassinato de um homem na cidade de Ludgero.
Maneco Palhoça, que tinha o nome de Indalício Cipriano Martins, foi julgado pelo crime, foi condenado e preso em Laguna, onde permaneceu alguns anos no cárcere e depois morreu. Disse que matou Albertina porque ela não cedeu e lutou até a morte para manter sua pureza em nome de Jesus.
Devoção a Santa Albertina
Muitas pessoas começaram a ir ao local de sua morte e também a visitar o seu túmulo no cemitério de São Luiz. Mais tarde, seu corpo foi transladado para a igreja de São Luiz, onde está até hoje. As romarias continuam e um grande número de fiéis já receberam graças pela intercessão da Serva de Deus Albertina Berkenbrock.

SIMBOLOS
A Beata Albertina Berkenbrock é a protetora dos adolescentes e jovens. É brasileira, nascida em 11 de abril de 1919, em Imaruí, Santa Catarina. Aos doze anos, já era uma moça feita e muito bonita. Por causa de sua beleza, foi vítima de uma tentativa de estupro, mas resistiu bravamente "em nome de Jesus". Travou violenta luta com seu assassino. Este, vendo que nada conseguiria, após derrubá-la no chão, matou-a cortando seu pescoço. Um inocente tinha sido condenado pelo assassinato. Porém, durante o velório de Albertina, um milagre revelou a verdade: quando o acusado jurou inocência diante do corpo da menina, o sangue parou de jorrar do pescoço dela. O verdadeiro assassino foi encontrado e assumiu este e mais dois outros assassinatos. Desde então, Albertina passou a ser venerada pelos fiéis e muitas graças foram alcançadas por sua intercessão. A imagem da Beata Albertina é rica em símbolos e conta a história de sua vida e de sua morte. Vamos conhecê-la.
A cruz na mão direita da Beata Albertina
A cruz na mão direita da Beata Albertina revela sua fé em Cristo; fé que ela professou até à morte. Filha de família católica e piedosa, Albertina aprendeu desde cedo os rudimentos da fé simples e forte dos camponeses. Testemunhas afirmaram que ela amava a oração, ajudava nas celebrações na roça, confessava-se frequentemente e afirmava que o dia mais feliz de toda sua vida tinha sido o dia de sua primeira comunhão. Era uma menina simples, cheia de fé e vida. A cruz estando em sua mão direita simboliza que a fé cristã é algo que ela abraçou e quis viver.
O manto rosa
O manto rosa da Beata Albertina simboliza a alegria da fé em Cristo e a beleza da adolescência vivida conforme a vontade de Deus. Embora muito nova, Albertina cativava a todos com sua beleza simples, abertura de coração e disposição para ajudar a todos. Todos diziam que ela era uma adolescente encantadora, cheia de alegria e bondade.
A túnica branca da Beata Albertina
A túnica branca da Beata Albertina simboliza sua pureza de coração. Esta, aliás, foi a razão de ela ter sido assassinada, pois, preferiu morrer a se entregar ao tal Maneco. A adolescente cheia de beleza e alegria, conservava dentro de si um coração puro. Ela queria conservar sua virgindade e sentia em seu coração, como qualquer menina aos doze anos, que não tinha chegado a hora de viver experiências íntimas com ninguém, muito menos com um estranho. Além do mais, ela alegou ao seu assassino que não queria cometer este pecado. Portanto, queria conservar sua pureza.
A palma na mão esquerda da Beata Albertina
A palma na mão esquerda da Beata Albertina simboliza a vitória dos mártires. Albertina foi, sim, mártir, pois morreu para não trair sua fé; morreu para não cometer um pecado. Por isso, ela recebe a vitória dos mártires, simbolizada pela palma em sua mão esquerda.
Os lírios brancos
Os lírios brancos aos pés da Beata Albertina simbolizam sua pureza de coração e a vida que renasce. Ao se plantar um lírio, coloca-se um bulbo aparentemente sem vida debaixo da terra. Em pouco tempo ele brota e, de onde parecia não haver vida, nasce uma linda planta e belas flores. Assim aconteceu com Albertina. Ela foi "jogada na terra" sem vida. Porém, de sua morte, nasceu um grande testemunho, uma grande santa e milhares de graças alcançadas.
As rosas ao lado da Beata Albertina
As rosas ao lado da Beata Albertina simbolizam a beleza da adolescência, da juventude, da mulher, criada por Deus para ser uma perpetuação do amor divino. Assim foi Albertina: menina, adolescente, pura, casta, bela, cheia de amor, caridade e vida.

Oração a Santa Albertina
Deus, Pai de todos nós.
Vós nos destes vosso Filho Jesus,
Que derramou seu sangue na Cruz 
Por Amor a cada um de nós.
Vossa serva Albertina, 
Foi declarada Bem-Aventurada pela igreja, 
Porque ainda jovem derramou seu sangue
Para ser fiel a vossa vontade e defender a vida em plenitude.
Concedei-nos que, por seu testemunho, 
Nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança,
Vivamos fielmente os compromissos do nosso batismo,
Façamos da Eucaristia a fonte de nossa vida cristã,
Busquemos continuamente o perdão através da confissão,
Sejamos plenos do Espírito Santo, vivenciando a Crisma,
E cultivemos os valores do evangelho.
Por intercessão de Albertina,
Alcançai-nos graça que nesse momento imploramos, (fazer o pedido),
Nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho,
Na unidade do Espírito Santo, 
Amém

quarta-feira, 13 de junho de 2018

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - 13 De Junho -

Santo Antônio de Pádua - 13/06 -

 SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA


Hoje dia 13 de Junho é o dia de Santo Antônio de Pádua, conhecido também pelo título de "O Martelo os Hereges"
Nascido no ano de 1195 na cidade de Lisboa, Santo Antônio era de uma família rica ligada à nobreza, logo cedo sentiu a vocação para a vida religiosa, ingressando na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho em Coimbra, onde fez seus estudos filosóficos e teológicos, e lá foi ordenado sacerdote.
HISTÓRIA
Ao nascer em Lisboa recebeu o nome de Fernando, desde pequeno se dedicava a fazer orações pedindo proteção à Deus. Era de família rica, de sobrenome Bulhão/Bulhões, mas por volta dos 15 anos de idade abriu mão dessa vida e entrou para um convento da ordem agostiniana e aos 20 anos ingressou na Ordem dos Franciscanos.
Nesse tempo, mostrou muito interesse ao estudo da Bíblia e dos padres mas nada foi mais forte que um fato isolado que mudaria a a vida de Santo Antônio e seus objetivos na Igreja Católica: após ver as relíquias de missionários franciscanos que foram para o Marrocos, Fernando ficou decidido a seguir o exemplo deles e pediu para fazer o mesmo. Foi aí que mudou o seu nome para Antônio e teve seu pedido aceito. Mas Deus já tinha outros planos para ele.
Santo Antônio ficou muito doente e teve que voltar para a Itália, onde encontrou São Francisco e passou a viver em clausura em um convento no norte da Itália. A convite de Francisco fazia algumas pregações e o seu dom e sabedoria eram tantos que não demorou muito para que graças a ele, uma grande atividade católica crescesse na Itália e na França. Suas pregações foram responsáveis por trazer muitas pessoas que estavam afastadas da igreja.
A saúde de Santo Antônio foi sempre muito debilitada e por conta disso teve que se recolher em um convento perto de Pádua e lá ficou até os seus últimos dias. Enquanto esteve ali, escreveu muitos sermões que posteriormente seriam publicados. Antônio morreu em 13 de junho de 1231 após uma grave crise de hidropisia e foi canonizado apenas 11 meses após a sua morte pelo Papa Pio XII.

O SANTO CASAMENTEIRO
A fama de “santo casamenteiro” vem de longa data e muitas histórias são contadas mas ninguém sabe ao certo a origem da devoção. Conta-se que pode ter sido por conta de um milagre realizado em favor das mulheres (fez um recém-nascido falar para defender a mãe injustamente acusada de infidelidade pelo pai) mas a história mais famosa e a mais provável está associada à história de uma senhora, que cansada de passar fome, decide prostituir a própria filha. A garota não aceita a vontade da mãe e reza muito para Santo Antônio ajudá-la. Em uma de suas orações, agarrada à imagem do Santo, ela orou tanto que repentinamente um bilhete caiu em suas mãos. No papel, endereçado a um comerciante, estava escrito: “Senhor, por favor, dar a essa moça o equivalente ao peso desse bilhete em moedas de prata. Assinado: Antônio.” A garota correu até o estabelecimento e entregou o bilhete ao comerciante, que desacreditando resolveu ceder ao pedido da jovem e colocou o bilhete de um lado da balança e uma moeda de prata do outro. Para a sua surpresa, o bilhete pesou mais. O comerciante só conseguiu equilibrar a balança ao colocar 400 moedas de prata ali e foi então que o episódio tornou-se muito conhecido. A partir de então, a jovem começou a receber muitos pedidos de casamento, inclusive de bons rapazes, o que não tardou a desfrutar de um casamento feliz e duradouro. Desde então, muitas moças começaram a rezar para o santo toda vez que o assunto era casamento.
MILAGRES
Os milagres de Santo Antônio, ainda em vida, lhe valeram a canonização, em 13 de maio de 1232, apenas onze meses depois de sua morte, pelo papa Gregório IX.
Um dos milagres de Santo Antônio é relatado quando o frei pregava aos hereges em Rimini, na Itália, e estes não quiseram escutar e deram-lhe as costas.Sem desanimar, Santo Antônio vai até a beira do rio e continua pregando, momento que ocorre um milagre, quando vários peixes se aproximam e colocam a cabeça fora d’água em ato de escuta.Os hereges ficam tão impressionados que logo se converteram. Esse milagre é citado em várias publicações, entre elas, um sermão de Padre Antônio Vieira que é considerado uma obra-prima da literatura portuguesa.
Outro milagre de Santo Antônio é aquele que ele salva o pai da forca. Conta-se que estando o frei a pregar em Pádua, sentiu que sua presença era necessária em Lisboa.
Recolhe-se a seus aposentos, e cobre a cabeça em silêncio e reflexão. Ao mesmo tempo, se encontra em Lisboa, onde seu pai tinha sido condenado pelo homicídio de um jovem. Este, ressuscitado pelo frei, afirma a inocência de seu pai.Após ver seu pai inocentado, Santo Antônio subitamente volta para Pádua e recomeça sua pregação. Nesse ato, ocorrem dois fatos miraculosos em um só: Esteve em dois lugares ao mesmo tempo e provou o poder de reanimar os mortos.
Outro dom de Santo Antônio só foi revelado após a sua morte, como havia pedido ao conde Tiso, que o acolheu em sua casa em Pádua. Certa noite, ao ver alguns raios de luz saindo das frestas da porta do quarto, o conde se aproximou e olhou pela fresta.Compreendeu que se tratava de um milagre ao ver a Virgem Maria entregando o menino Jesus nos braços do frade. Enquanto ainda observava, o Menino desapareceu.Saindo do quarto e percebendo que o conde havia presenciado a cena, pede a ele que só conte o visto após a sua morte. Por esse fato, o santo passou a ser representado carregando nos braços o Menino Jesus.
O DIA DE SNATO ANTÔNIO
O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho, data de sua morte, e faz parte das comemorações juninas. A veneração ao Santo é difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil.
No Brasil, Santo Antônio é conhecido como Santo Casamenteiro, sendo o dia dos namorados comemorado no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio. Nesse dia, são realizadas simpatias para o santo, com orações e pedidos de casamento.

ORAÇÃO Á SANTO ANTÔNIO
Ó Deus, pai bondoso e misericordioso,
Que aceitou Santo Antonio como testemunha do Evangelho
E mensageiro da paz em meio a seu povo
Escuta a prece que te rogamos pela tua intercessão.
Santifica cada família e ajuda-as a crescer dentro da fé;
Conserve nessa unidade, a paz e a serenidade.
Abençoe nossos filhos, proteja os jovens.
Socorre todos aqueles que passam pela doença,
Pelo sofrimento e pela solidão
Dai-nos forças nas dificuldades de todos os dias, 
Doando-nos o teu amor.
Por Cristo, Nosso Senhor,
Amém!

sábado, 9 de junho de 2018

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 09 De Junho -

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA - 09/06 -

 JOSÉ DE ANCHIETA


Hoje 9 de junho é dia de São José De Anchieta, nasceu nas Ilhas Canárias no ano de 1534, e logo na sua adolescência foi estudar na cidade de Coimbra em Portugal, onde se distinguiu por suas virtudes. Com apenas 16 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho fez um voto de castidade consagrando sua virgindade à Virgem Maria.
Após alguns anos São José  de Anchieta ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus, onde participou de várias missas, desenvolvendo uma piedade eucarística, aprendendo a adorar o Senhor na hóstia consagrada.
Chegando ao Brasil São José  de Anchieta teve como sua primeira missão ajudar a organizar o Colégio de Jesus. Ainda neste ano o padre faria sua primeira visita à aldeia de Reritiba.
Após árduo trabalho na Bahia Padre Anchieta seguiu para o litoral paulista, e lá presenciou uma grande humilhação e injustiça sofrida pelos nativos, então ele se posiciona em favor dos humilhados, ofendidos e dos indígenas.
Em 25 de Janeiro de 1554 São José  de Anchieta junto com Manuel de Nóbrega, Anchieta fundou outra escola Jesuíta, o Colégio Piratininga, núcleo do que mais tarde veio a ser cidade de São Paulo.
No dia 9 de julho de 1597, São José de  Anchieta morreu vítima de um acidente fatal, ao tentar descer a escada da cela para socorrer um índio doente
O frágil e desengonçado adolescente da Espanha tinha se tomado um gigante em terras brasileiras.era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado por João Paulo II em 1980 e canonizado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014.

ORAÇÃO Á SÃO JOSÉ DE ANCHIETA
São José de Anchieta,
Apóstolo do Brasil,
Poeta da Virgem Maria,
Intercede por nós hoje e sempre.
Dá-nos a disponibilidade de servir a Jesus
Como tu 
O serviste nos mais pobres e necessitados.
Protege-nos de todos os males
Do corpo e da alma.
E, se for vontade de Deus,
Alcança-nos a graça que agora te pedimos
(pede-se a graça)
São José de Anchieta, rogai por nós!
Amém!

terça-feira, 5 de junho de 2018

SÃO BONIFÁCIO - 05 De Junho -

SÃO BONIFÁCIO - 05/06 -

 SÃO BONIFÁCIO


Hoje dia 05 de Junho, é comemorado o dia de São Bonifácio, nascido na Alemanha no ano de 675 com o nome de Wilfrido, e com o passar do tempo sentindo o chamado se tornou um monge beneditino.
São Bonifácio era conhecido por seu coração sereno, porém mesmo assim sofria uma grande inquietação por conta do seu ardor missionário, então decidiu apresentar-se ao Papa e recebeu a investidura de missionário. Neste período Wilfrido mudou seu nome para Bonifácio, em memória ao mártir. O Então Bispo São Bonifácio era um homem conhecido por sua docilidade, firmeza, coragem, mas ao mesmo tempo timidez, além de muita ação e oração presentes sempre em seu apostolado. Porém ele não estava contente apenas com o trabalho na Alemanha, e decidiu partir para o Norte da Europa, na região de Dokkin, onde recebeu um convite para celebrar o Crisma, porém Bonifácio assim como outros cristãos foram atacados por pagãos no ano de 754.

HISTÓRIA
Winfrido nasceu em 672 e pertencia a uma rica família de nobres ingleses. Como era o costume da época, foi entregue ao mosteiro dos beneditinos ainda na infância para receber boa educação e formação religiosa. Logo percebeu que sua vocação era o seguimento de Cristo. Aos dezenove anos professou as regras na abadia, iniciando o apostolado como professor.
Em seguida decidiu iniciar seu trabalho missionário para a evangelização dos povos da Alemanha. Em 718 fez uma peregrinação à Roma onde conseguiu o apoio do Papa Gregório II para reiniciar sua missão na Alemanha. Além disso, o Papa o orientou também a assumir, como missionário, o nome de Bonifácio, célebre mártir romano.
Durante três anos percorreu quase toda a Alemanha e, numa segunda viagem à Roma, o Papa o nomeou bispo de Mainz. Bonifácio fundou o mosteiro de Fulda, centro propulsor da cultura religiosa alemã e muitos outros mosteiros masculinos e femininos. Acabou estendendo sua missão até a França.
No dia 05 de junho de 754 foi ao encontro de um grande grupo de catecúmenos, que receberiam o Crisma. Mal iniciou a Santa Missa o local foi invadido por um bando de pagãos frísios. Os cristãos foram todos trucidados e Bonifácio teve a cabeça partida ao meio por um golpe de espada. São Bonifácio iniciou a evangelização da Alemanha e lançou as bases para a completa cristianização das terras germânicas. São Bonifácio é venerado como o “Apostolo da Alemanha”, seu corpo foi sepultado na igreja do mosteiro de Fulda, que ainda hoje o conserva, pois em vida havia expressado essa vontade. Que este santo inspire nossos ideais missionários.

Oração a São Bonifácio
Deus eterno e todo-poderoso,
Que destes a são Bonifácio a graça de lutar pela justiça até a morte,
Concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades
E correr ao encontro de vós que sois a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
Na unidade do Espírito Santo.
Amém