Blog da Cidha Cunha

sábado, 31 de agosto de 2019

SÃO RAIMUNDO NONATO - 31 De Agosto -

 SÃO RAIMUNDO NONATO - 31/08 -



"Padroeiro dos nascituros (bebês que estão para nascer), das gestantes na hora do parto, das Parteiras e dos Obstetras."

HISTÓRIA
Origens
Raimundo nasceu na cidade de Portell, na região da Catalunha, Espanha, no ano 1200. Sua família era nobre, mas não possuía grande fortuna.São Raimundo Nonato nasceu de um parto difícil, o que o tornou patrono e protetor das parteiras, seu nome inclusive significa: "Não Nascido" pois sua mãe já se encontrava morta quando nasceu.O nascimento de Raimundo aconteceu de maneira trágica e dolorosa: sua mãe faleceu durante o trabalho de parto, antes que Raimundo nascesse. Por esta razão Raimundo foi chamado de “Nonato”, cujo significado é “não-nascido de mãe viva”, isto é, ele foi retirado do corpo já sem vida de sua mãe.
Infância e juventude
Raimundo tinha inteligência privilegiada. Por isso, cumpriu seus estudos primários com facilidade. Já na adolescência, apresentou vocação para a vida religiosa. Quando seu pai percebeu isso, enviou para cuidar de um pedaço de terra que pertencia à família. A intenção do pai era fazer com que o filho desistisse da ideia de ser religioso. Porém, a atitude do pai levou a história para onde ele menos queria.
Vocação fortificada
Viver na fazenda, no silêncio, na solidão e em contato com a natureza, só fez fortificar ainda mais a vocação de Raimundo. Ele cuidava da fazenda. Porém, nas horas livres, dedicava-se à oração e à contemplação. Nisso, clareou-se em seu coração o chamado para dedicar-se totalmente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Esta Ordem tinha sido fundada pelo futuro santo chamado Pedro Nolasco. Este, era amigo de Raimundo. A Ordem religiosa tinha uma missão muito especial no tempo de São Raimundo Nonato: libertar os cristãos que tinham sido presos e escravizados pelos muçulmanos (mouros).
Padre e libertador de escravos cristãos
Com muita dificuldade, Raimundo Nonato conseguiu que seu pai autorizasse seu ingresso na vida religiosa. Isto só aconteceu em 1224. Neste ano, ele ingressou na Ordem de Nossa Senhora das Mercês e recebeu o hábito religioso do fundador e futuro santo Pedro Nolasco. Algum tempo depois veio sua ordenação sacerdotal. Então, sua vocação missionária desabrochou e ele se dedicou a ela com todas as suas forças. Por causa disso ele foi enviado numa missão às térreas da Argélia, extremo norte da África. Lá, ele conseguiu a façanha de libertar cento e cinquenta cristãos que tinham sido feito escravos dos muçulmanos. E ele não só os libertou como conseguiu que eles fossem devolvidos às suas famílias.
Refém dos muçulmanos
Com o objetivo de libertar outros tantos cristãos da escravidão, o Padre Raimundo Nonato se ofereceu para ficar como refém entre os muçulmanos. Passou alguns anos  preso sofrendo humilhações e torturas. Mesmo assim, continuou firme no seu trabalho missionário, levando a consolação do Evangelho e o conforto aos cristãos presos que vacilavam na fé e estavam perto de renunciar ao Senhor Jesus. Por causa disso, muitos cristãos permaneceram firmes e até mesmo muçulmanos se converteram ao cristianismo percebendo a força do testemunho de São Raimundo Nonato e dos cristãos que ele conseguia atingir. Por causa disso, porém, as autoridades muçulmanas mandaram que a boca de São Raimundo Nonato fosse perfurada e fechada com cadeados, a fim de que ele não falasse mais de Jesus Cristo. Porém, nem isso deu certo porque, mesmo no silêncio, o testemunho de fé, de confiança, de oração e de paz no sofrimento converteram a outros tantos.
Libertação
São Raimundo Nonato sofreu todas essas torturas por oito meses. Depois foi libertado. Porém, estava com sua saúde abalada. Voltou para a Catalunha em 1239. Por causa de sua fama de santidade e dos feitos realizados entre os muçulmanos, o papa Gregório IX nomeou-o cardeal e o chamou para que se tornasse seu conselheiro em Roma. São Raimundo Nonato tentou se preparar e recuperar sua saúde com o intuito de mudar-se para Roma e servir ao Papa. No ano seguinte e ele partiu em viagem. Porém, não conseguiu termina-la por causa da saúde fragilizada. Estando perto de Barcelona, numa cidade chamada Cardona, São Raimundo Nonato começou a sofrer uma febre muito forte e veio a falecer. Era o dia 31 de agosto de 1240. Ele tinha, então, somente quarenta anos de idade.
Culto
São Raimundo Nonato foi velado e sepultado em Cardona. Seu túmulo foi transformado num lugar de peregrinação para os cristãos de toda a região, que reconheciam nele a santidade, a coragem e o amor cristão. No local onde ficava seu túmulo foi construída uma igreja que guarda seus restos mortais até hoje. O culto a São Raimundo Nonato espalhou-se pela Espanha inteira e pela Europa. Em 1681 ele foi canonizado. Por causa da extrema dificuldade vivida em seu nascimento, São Raimundo Nonato passou a ser venerado pelos fiéis como Padroeiro dos nascituros, isto é, dos bebês que estão para nascer, das gestantes na hora do parto, das Parteiras e dos Obstetras.

Oração a São Raimundo Nonato
Glorioso São Raimundo,
Eu vos tomo por meu especial advogado perante Deus,
Eu vos rogo vossa proteção a fim de que me alcanceis 
De Deus todas as graças de que necessito,
Auxílio nas tentações e misericórdia na fragilidade;
Principalmente a graça de uma boa morte, 
Para convosco ir gozar e louvar a Deus 
Por todos os séculos dos séculos. 
Suplico-vos também que alcanceis esta graça (diz-se a graça). 
E se o que peço não for para a maior alegria de Deus
E para o meu bem, alcançai-me o que for mais conforme a uma coisa e outra. 
Amém!
31/08

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

SÃO FELIX E SANTO ADAUTO - 30 De Agosto -

 SÃO FELIX E SANTO ADAUTO - 30/08 -



   "São Félix e Santo Adauto, que estão entre os mártires mais antigos da Igreja."

Muito pouco se conhece sobre a história de São Félix e Santo Adauto, boa parte pois estes registros datam dos primeiros tempos do cristianismo, o que se tem certeza é que viveram no século IV, e morreram no ano de 303 por ordem do imperador Diocleciano.
Uma das versões mais aceitas é que São Felix era padre e foi condenado pelo imperador pagão, e quando Félix caminhava para o seu martírio foi interrompido por um estranho que espontaneamente disse ser cristão pedindo para ser sacrificado junto do padre.
Após decapitarem São Félix, em seguida decapitaram o homem com a mesma lâmina por ter desafiado o decreto do imperador. Sendo assim aquele homem foi nomeado de Adauto, que significa: adjunto, pois foi "aquele que junto de São Félix recebeu a coroa do martírio".
HISTÓRIA
Origens
Os registros existentes sobre os santos Félix e Adauto são poucos. A história desses dois chegou até nós através da Tradição (com “T” maiúsculo) cristã, que remonta aos primeiros tempos do cristianismo. Sabe-se que São Félix foi um sacerdote cristão que viveu no tempo do imperador Diocleciano por volta do ano 300, em Roma. O pouco que se sabe sobre Santo Adauto é surpreendente e inquietante.
Mártires oferecendo suas vidas por Jesus
A história conta que São Félix foi preso pelos soldados do imperador Diocleciano, um dos maiores perseguidores dos cristãos, pelo simples fato de se declarar cristão e exercer o ministério sacerdotal em Roma. Com efeito, no tempo de Diocleciano, esta era uma razão forte de condenação à morte. Como São Félix não renunciou à sua fé em Cristo, foi condenado à morte por decapitação.
Santo Adauto aparece e se oferece para morrer com Félix
Condenado à morte, São Félix estava sendo levado para ser executado pelos soldados romanos. Nesse caminho, eis que aparece um homem que afronta os soldados e se declara cristão. Os soldados, a princípio, estranham a atitude daquele homem. E o estranho insistiu, oferecendo-se para ser morto junto com São Félix. Determinados a exterminar cristãos, os soldados prenderam o homem e o levaram junto com São Félix.
Martírio
Os soldados, então, chegando ao local determinado, decapitaram primeiro a São Félix e, logo em seguida, com a mesma espada, decapitaram o estranho que desafiou o imperador. Nenhum daqueles que assistiram à decapitação tinha ideia de quem seria aquele homem. Por isso, passaram a chama-lo de “Adauto”, nome que quer dizer “adjunto”, ou seja, aquele que morreu junto com São Félix e, junto com ele, recebeu a glória do martírio, entregando sua vida por Jesus.
Culto
Segundo a Tradição, os dois foram sepultados num túmulo do cemitério chamado Comodila, em Roma. Tal cemitério ficava próximo à Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Mais tarde, o Papa Sirício fez construir uma Basílica no lugar onde eles foram sepultados. A basílica veio a se tornar um local de enorme peregrinação até depois de passada a Idade Média. Com o passar do tempo, o culto aos dois santos foi diminuindo até ficar quase esquecido pelos cristãos. Somente em 1903 a pequenina basílica dedicada a São Félix e Santo Adauto foi restaurada definitivamente. A história dos dois santos ficou tão marcada na história da Igreja que foi dedicado o mesmo dia de celebração aos dois mártires. Há algumas fontes descobertas mais tarde, que afirmam que os dois seriam irmãos. Sendo irmãos de sangue ou não, eles eram irmãos pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Oração a São Félix e Santo Adauto
Concedei-nos, Ó Deus Onipotente,
A graça de sermos sempre firmes na fé, 
E pela intercessão de S. Félix e de Santo Adauto, 
Dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. 
Por Cristo Nosso Senhor, 
Amém. 

São Félix e Santo Adauto, rogai por nós.”

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

SANTO AGOSTINHO - 28 De Agosto -

SANTO AGOSTINHO - 28/08


Nascido na cidade de Tagaste (atual Argélia) no Norte da África com o nome de Aurélio Agostinho no dia 13 de novembro de 354, vivia em uma região dominada pelos romanos. Santo Agostinho era filho de Patrício um pagão proprietário de terras, e Santa Mônica.
Apesar de seu pai pagão Santo Agostinho recebeu de sua mãe Santa Mônica uma educação na fé cristã, porém devido ao mal exemplo do pai pouco se importava com a fé.
HISTÓRIA
Origens
Seu nome era Aurélio Agostinho. Nasceu em Tagaste, uma cidade do Norte da África dominada pelos romanos, na região onde hoje fica a Argélia, em 13 de novembro do ano 354. Filho primogênito, seu pai, chamado Patrício, era pagão e pequeno proprietário de terras. Sua mãe, pelo contrário, era cristã fervorosa, tanto que tornou-se santa, Santa Mônica, celebrada no dia 27 de agosto, um dia antes da festa de Santo Agostinho. Mônica sempre buscou educar o filho na fé cristã. Agostinho, porém, por causa do exemplo do pai, não se importava com a fé.
Infância
Santa Mônica queria que seu filho se tornasse cristão, mas percebia que a hora de Deus ainda não tinha chegado. Tanto que adiou seu batismo, com receio de que ele profanasse o Sacramento. Aos onze anos, Agostinho foi enviado para estudar em Madauro, perto de Tagaste. Lá, estudou literatura latina e algo que o distanciaria da fé cristã: As práticas e crenças do paganismo local e romano.
Juventude conturbada
Com dezessete anos, foi para Cartago estudar retórica. Lá, embora tenha recebido formação cristã de sua mãe, passou a seguir a doutrina maniqueísta (que enxerga o mundo apenas como bem e mau), negada veementemente pelos cristãos. Além disso, tornou-se hedonista, ou seja, seguidor da filosofia que tem o prazer como fim absoluto da vida. Dois anos depois, passou a viver com uma mulher cartaginense, com a qual teve um filho chamado Adeodato. O relacionamento dos dois durou treze anos. Durante todo esse tempo, Santa Mônica rezava pela conversão do filho.
Passando por várias doutrinas
Agostinho tornou-se um professor de retórica reconhecido. Chegou a abrir uma escola em Roma e conseguiu o posto de professor na corte imperial situada em Milão. Decepcionado com as incoerências do maniqueísmo, aproximou-se do ceticismo. Sua mãe mudou-se para Milão e exerceu certa influência sobre seu comportamento. Nesse tempo, também decepcionado com o ceticismo, Agostinho aproximou-se do bispo Ambrósio (Santo Ambrósio de Milão). A princípio, queria apenas ouvir a retórica excelente do bispo. Antes de se converter, Agostinho separou-se de sua companheira após treze anos de relacionamento e ainda envolveu-se com outras mulheres. Depois, porém, foi se convencendo da verdade sobre Jesus Cristo pelas pregações de Santo Ambrósio. Sua mãe, ao mesmo tempo, não cessava de orar por ele.
Conversão
Depois das buscas incessantes pela verdade e de vários casos amorosos, Agostinho finalmente rendeu-se à coerência da mensagem de Jesus Cristo. Encontrou em Jesus o que não encontrara em nenhuma outra filosofia, em nenhum outro mestre. Assim, ele e seu filho Adeodato, então com 15 anos, foram batizados em Milão por Santo Ambrósio, durante uma vigília Pascal. A partir de então, passou a escrever contra o maniqueísmo, que ele conhecia tão bem. Mas depois disso, escreveu obras tão importantes que o tornaram Doutor da Igreja.
Sofrimentos
Agostinho dedicava grande atenção a Adeodato formando-o na fé e nas ciências humanas. De repente, porém, seu filho veio a falecer. Foi um grande choque. Por causa disso, decidiu voltar para Tagaste. No caminho de volta, aconteceu que sua mãe também faleceu. Agostinho menciona em suas “Confissões” a maravilha e o alimento espiritual que eram os diálogos que ele tinha com sua mãe, Santa Mônica, sobre a pessoa de Jesus Cristo e a beleza da fé cristã. Esses diálogos foram decisivos para sua formação. E agora, com a morte da mãe, muita falta ele sentiu dessas conversas restauradoras.
De vilta à terra Natal
Depois de sepultar sua mãe continuou decidido sua volta para a terra natal. Ele chegou a Tagaste no ano 288. Lá, optou pela vida religiosa. Junto com alguns amigos de fé, deu início a uma comunidade monástica cujas regras foram escritas por ele mesmo. Deste embrião nasceram várias ordens e congregações religiosas masculinas e femininas, todas seguindo as regras e a inspiração “Agostiniana”.
Não se coloca uma lâmpada debaixo da mesa
O bispo de Hipona, percebendo a forte inspiração que Deus colocara na alma de Agostinho, convidou-o para ir junto nas missões e pregações. O bispo, já idoso e enfraquecido, vendo confirmada a sabedoria de Agostinho, ordenou-o como sacerdote, o que foi aceito com grande alegria pelos fiéis. E, depois, em 397, logo após a morte do bispo, o povo, em uma só voz, aclamou Santo Agostinho como bispo de Hipona. Ele ocupou o cargo durante 34 anos, derramando toda sua sabedoria nas pregações, nos livros, na caridade para com os pobres, na espiritualidade profunda. Combateu heresias, tornou-se uma dos mais importantes teólogos e filósofos da Igreja, influenciando pensadores até o presente. Foi aclamado Doutor da Igreja e um dos “Padres da Igreja” por causa de seu ministério iluminador. Entre os livros de maior destaque em suas obras, estão “Confissões” e “Cidade de Deus”, livros autobiográficos que se tornaram best-sellers ao longo de vários séculos e até hoje.
Morte
Santo Agostinho faleceu feliz pela força da Igreja de Hipona, mas, ao mesmo tempo, triste, por causa da invasão bárbara em Hipona, motivo de grandes perseguições contra os fiéis. Sua morte ocorreu em 28 de agosto do ano 430. Mais tarde, em 725, seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Pávia, na Itália, onde são venerados na igreja de São Pedro do Céu de Ouro. A igreja fica perto do local onde ocorreu sua conversão.

Oração a Santo Agostinho
Tu, Senhor, que cuidas do mundo e escolhes os homens para anunciar a felicidade, 
Concede-nos, que através de Santo Agostinho, 
Te encontremos em nós mesmos e caminhemos na perfeição do espírito. 
Que sejamos capazes de amar a quem Te ama, 
Ao amigo em Ti e ao inimigo por Ti; 
Que nossa felicidade seja conhecer-Te,
Ainda que ignoremos tudo e fiquemos só contigo. 
Tu, Senhor, que iniciaste uma obra de perfeição 
Em cada um de nós e nos deste a vocação 
E liberdade para cumprir nosso destino, 
Faz presente tua promessa em cada um de nós 
Para que sejamos felizes portadores de tua santidade e de Tua graça. 
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. 
Amém!

Pedir a graça que se deseja
1 Pai Nosso e 3 Ave Marias.
Santo Agostinho, rogai por Nós! Amém.”

terça-feira, 27 de agosto de 2019

SANTA MÔNICA - 27 De Agosto -

SANTA MONICA- 27/08 -


"Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, Padroeira dos pais".
Santa Mônica, que nasceu em Tagaste no ano de 331 em uma família cristã e muito fiel.
Desde jovem Santa Mônica dedicou sua vida a ajudar os mais necessitados, visitando-os com frequência para levar conforto através das palavras de Deus.Apesar de muito cristã, Santa Mônica era casada com Patrício, um pagão que muito a maltratava, porém ela encontrava consolo em suas orações. Deus então recompensou Santa Mônica, pois um ano antes da morte de seu esposo, que em uma conversão sincera ele foi batizado e ela pode testemunhar.
HISTÓRIA
Origem
Monica nasceu no ano de 332, na cidade de Tegaste, na Argélia, que fica no norte da África.
Filha de família abastada, foi criada por uma escrava que criava os filhos dos senhores. Os manuscritos que recolheram a tradição oral sobre Santa Mônica dizem que desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, Mônica ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.
Esposa
Mônica casou-se com um nobre chamado Patrício. Ele era um decurião, (membro do conselho de Tegaste). Possuía terras, escravos e uma boa posição social. Patrício, porém, era homem rude e violento. Por isso, foi motivo de muito sofrimento e orações de Santa Mônica.
Mãe
Mônica teve 3 filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua, que se tornou religiosa. Agostinho era o mais velho e lhe causou muitas tristezas. A dificuldade com Agostinho chegou a tal ponto que, para ensiná-lo que nossas ações neste mundo tem consequências, Mônica o proibiu de entrar  em casa. Mas ela nunca deixou de rezar pela conversão do filho. Rezava também pela conversão do marido e de Navigio, sempre com muita perseverança e paciência, nunca desistiu de sua fé cristã.
Perseverança
Santa Mônica rezou anos a fio pela conversão de seu marido e seus 2 filhos. Sua perseverança foi compensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus. Sua perseverança foi tão marcante que ela rezou durante trinta anos pela conversão de Agostinho sem desanimar. E suas orações foram ouvidas: seu filho mais velho tornou-se o famoso "Santo Agostinho", o santo que influenciou todo o Ocidente cristão e influencia até hoje. Quando escreveu sobre sua mãe, entre outras coisas, ele disse: "Ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."
Sabedoria e mensagem
Santa Mônica deixou para todas as mães o ensinamento de que além de educar os filhos para viverem em sociedade, é preciso também educa-los para Deus, desenvolvendo neles a vida espiritual. Santa Mônica ensina que mães e pais devem se preocupar com a salvação e santificação de seus filhos.
Falecimento
Santa Mônica faleceu no ano 387, aos 56 anos. Santo Agostinho no seu famoso livro autobiográfico intitulado "Confissões" fez um monumento indelével à memória de Santa Mônica. O corpo de Santa Mônica foi descoberto em 1430. O Papa Martinho V transportou-o para Roma e depositou-o na igreja de Santo Agostinho.
Canonização
Santa Mônica foi canonizada pelo Papa Alexandre lll, por ter sido a responsável pela conversão de Santo Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e a mansidão.
Foi declarada Padroeira das Associações das Mães Cristãs.Sua festa é comemorada no dia 27 de Agosto.

SÍMBOLOS
A imagem de Santa Mônica revela muito do que foi esta grande santa. Mãe de Santo Agostinho, rezou durante trinta anos pela conversão de seu filho. Depois que ele se converteu, ele e sua mãe passaram ter maravilhosas conversas sobre a fé, de tal forma que Santo Agostinho escreveu: 'la foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus.'
O véu de Santa Mônica
O véu de Santa Mônica simboliza o decoro e a fidelidade que ela vivia. Estando casada com um homem rude e violento, Mônica recebia diversos conselhos para se separar. Ela, porém, permaneceu fiel, rezando por seu marido chamado Patrício. Por fim, teve a graça de vê-lo convertido.
O lenço branco de Santa Mônica
O lenço branco de Santa Mônica simboliza o batismo e a fidelidade que ela teve em relação ao seu batismo. Com efeito, Santa Mônica conservou a pureza da fé batismal por toda a vida, praticando o amor cristão e a oração em seu lar e a caridade para com os pobres.
A túnica marrom de Santa Mônica
A túnica marrom de Santa Mônica simboliza sua simplicidade de vida. O marido de Santa Mônica era homem rico e influente em Tagaste, no Norte da África, onde viviam. Mônica, porém, nunca se deixou levar pela moda, pelas aparências, pela ostentação. Ao contrário, vestia-se com simplicidade, dando sempre um exemplo de modéstia e humildade.
O cajado de Santa Mônica
O cajado de Santa Mônica simboliza sua caminhada de fé e o fato de ela ser mãe de um bispo, Santo Agostinho. Sua caminhada de fé é marcada pelas demoras de Deus. No entanto, ela nunca desanimou nem se revoltou contra o Pai Celeste, sabendo, pela fé, que 'Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus'. (Romanos 8, 28)
O livro de Santa Mônica
O livro de Santa Mônica simboliza todo o ensinamento cristão que ela deu a seu marido e a seus filhos, especialmente Santo Agostinho. E santa Mônica não ensinou somente com as palavras, mas com a própria vida, com seu comportamento. Através de sua maneira de viver, de amar, de perdoar, aos poucos, os seus foram enxergando que ela vivia tudo o que ensinava.
Santa Mônica sentada sobre um tronco
Santa Mônica é representada sentada sobre um tronco. Pela folhagem pintada ao lado do tronco, vê-se que se trata de um tronco de carvalho. O carvalho, para os cristãos, é o símbolo da perseverança e da resistência, pois torna-se uma grande árvore muito resistente, que dura séculos. Alguns dizem que a cruz de Cristo era feita de carvalho. Assim, Santa Mônica sentada sobre um tronco de carvalho simboliza seus trinta anos de perseverança rezando pela conversão de seu filho e de seu marido.
Oração á Santa Mônica
Nobilíssima Santa Mônica, 
Rogai por todas as mães, 
Principalmente por aquelas mães que se esquecem que 
Ser mãe é sacrificar-se. 
Rogai, virtuosa Santa Mônica, 
Para que abram-se as almas de todas as mães, 
Para que elas enxerguem a beleza da vocação materna, 
A beleza do sacrifício materno. 
Rogai, Santa Mônica, 
Para que todas as mães saibam abraçar com Fé
O sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem,
Como instrumento de santificação para as famílias,
E para sua própria santificação. 
Amém.'

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

SÃO ZEFERINO GIMENEZ MALLA - 26 De Agosto -

 SÃO ZEFERINO GIMENEZ MALLA - 26/08 -


                                                  "Primeiro cigano elevado aos altares"

São Zeferino enfrentou um momento difícil e tumultuado, os cristão sofreram inúmeras perseguições, além do surgimento de heresias dentro da igreja que chegavam a abalar mais que os martírios. Alguns insistiam em negar a divindade de Jesus Cristo, e outros como a própria revelação do Espírito Santo pregando o fim do mundo.
Apesar de não ser teólogo o Santo Papa Zeferino era sensato, e amparado pelo Espírito Santo se livrou dos hereges que se encontravam na igreja, unindo os grandes sábios de sua época como: Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, findando o conflito e livrando a Igreja destas mentiras.
HISTÓRIA
Origens
Zeferino Gimenez Malla nasceu no dia 26 de agosto de 1861, na região da Catalunha, Espanha. Era filho de ciganos que viviam naquela região. Entre os ciganos era conhecido pelo apelido de "El Pelé". Sua família era pobre e ficou mais pobre ainda quando seu pai a deixou para se unir a outra mulher. Por causa desse abandono do pai, Zeferino precisou confeccionar e vender cestas de vime para ajudar no sustento da casa e não teve condições de ir à escola.
Casamento
Ao completar vinte anos, Zeferino mudou-se para Barbastro. Lá, casou-se com uma jovem chamada Teresa Gimenez Castro, seguindo a tradição cigana, sem recorrer a um rito religioso. Com o passar do tempo, viram que não poderiam ter filhos. Por isso, adotaram uma menina chamada Pepita, sobrinha de Teresa. Educaram-na no amor e na fé cristã.
Amor sem medos
Analfabeto e sem profissão fixa, Zeferino tinha talento para lidar com cavalos e mulas e ganhava a vida fazendo isso. Porém, a caridade de seu coração abriria para ele uma porta de prosperidade. Numa estrada que chegava em Barbastro, havia um homem tuberculoso, tossindo sangue e sofrimento. O homem agonizava na estrada e todos recusavam-se a ajuda-lo por medo da terrível e contagiosa tuberculose. Zeferino, porém, ao vê-lo, teve compaixão e, sem medo, levou para sua casa. Lá, cuidou do desconhecido como se este fosse o próprio Cristo. Quando o homem melhorou de saúde, revelou sua identidade: era um milionário, dos mais poderosos da região.
O amor abre a porta da prosperidade
O respeito e a caridade cristã demonstrados por Zeferino tocaram profundamente o coração daquele homem. Por isso, tendo seu coração transformado pela caridade de um cigano, ele fez questão de recompensar Zeferino, dando a ele uma valiosa gratificação em dinheiro. Com o montante, Zeferino iniciou um negócio pequeno. Rapidamente, porém, o negócio prosperou e ele se tornou um comerciante autônomo seguindo sua tradição cigana.
Enriquecimento
Algum tempo depois, por causa de sua habilidade nos negócios, Zeferino estava rico. Porém, mesmo rico, nunca deixou de praticar a caridade para com os necessitados. Seguindo a origem nômade dos ciganos, iniciou a pregar o Evangelho nas estradas e aldeias, especialmente entre os ciganos, sem fazer distinção. Nunca deixava de socorrer os que precisavam. Socorria os ciganos em necessidade, mas não só. Estava sempre disposto a socorrer e atender a todos, independentemente de raça, cor, credo ou condição. Levava sempre consigo o Santo Rosário. Rezava-o constantemente e ensinava os outros a rezá-lo.
Vida espiritual
O Bem-aventurado Zeferino era um grande devoto de Nossa Senhora. Além disso, tinha uma vida eucarística profunda, com missas e comunhão diárias. Em 1912 ele oficializou seu casamento religioso. Então, passou a frequentar reuniões da Ordem Terceira de São Francisco, especialmente a "Quarta-feira eucarística". Daí nasceu uma profunda amizade com os franciscanos. Estes testemunhavam que Zeferino era um cigano alegre, comunicativo, caridoso, modelo de santidade e virtude.
Vicentino
Com o objetivo de dar mais eficiência e organização à caridade que brotava de seu coração, Zeferino tornou-se confrade da Sociedade São Vicente de Paulo. De fato, ele viu que esta maravilhosa sociedade, sem alardes, dá uma enorme eficiência à caridade para com os pobres.
Catequista analfabeto
Além de Vicentino, Zeferino passou a dar aulas de catequese às crianças ciganas e não-ciganas. As crianças amavam suas aulas, pois ele conhecia passagens da Bíblia de cor e as contava com inspiração e amor, arrebatando os pequenos corações. Nessas catequeses Zeferino plantou a semente do Reino dos Céus em centenas de crianças, na esperança de que elas se tornassem adultos cristãos, honestos e caridosos.
Morte na guerra civil espanhola
No ano 1936, a guerra civil espanhola se alastrou. Em 2 de agosto Zeferino foi preso quando tentou libertar um sacerdote que tinha sido preso por um grupo de anarquistas. Na ocasião, Zeferino tinha setenta e cinco anos. Ele foi preso e condenado ao fuzilamento. Porém, sob a mira dos fuzis, ergueu a cabeça, ergueu o rosário que sempre trazia consigo e gritou com voz forte e sem medo: "Viva Cristo Rei!" Assim, ele foi morto e sepultado numa cova junto com vários outros condenados. Por isso, seu corpo nunca foi encontrado.
Bem-aventurado
No ano 1997, o Papa João Paulo II celebrou uma missa solene em Roma, na qual declarou que Zeferino Gimenez Malla é bem-aventurado. Milhares de ciganos de todas as partes do mundo foram à cerimônia e se alegraram por ter um representante tão digno de seu povo elevado às honras dos altares. Na ocasião, a festa litúrgica de Zeferino Gimenez Malla foi marcada para o dia 2 de agosto, dia de seu falecimento

ORAÇÃO A SÃO ZEFERINO
Ó Deus, nosso Pai, 
Nós te pedimos que, 
Mediante teu Espírito Santo, 
Nos concedais o dom do discernimento, 
Para percebermos os sinais de teu amor
E de tua ação na história humana. 
E que, a exemplo de São Zeferino,
Sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens,
Sem levar em consideração raça, cultura e religião.
Amém!

São Zeferino, rogai por nós..

sábado, 24 de agosto de 2019

SÃO BARTOLOMEU - 24 De Agosto -

 SÃO BARTOLOMEU- 24/08


São Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma aldeia pequena a 14km de Nazaré. Este era filho de Tolmai. Além de ser muito amigo de Felipe com quem realizou muitas viagens.
São Bartolomeu era cético, e irônico quanto às coisas de Deus, porém após encontrar Jesus Cristo foi convertido, e se tornou um dos mais ativos apóstolos, sendo muito presente na vida pública de Jesus. Porém ninguém melhor para descrever São Bartolomeu para nós do que as palavras do próprio Mestre: "Eis um verdadeiro israelita no qual não há fingimento" (Jo 1:47).
HISTÓRIA
Origem
São Bartolomeu foi um dos doze discípulos de Jesus Cristo. Seu nome vem da língua aramaica e faz uma referência ao nome de seu pai. Bartolomeu vem de “Bar Talmay” e significa “filho de Talmay”.
São Bartolomeu é Natanael
As narrações bíblicas não enfocam São Bartolomeu de maneira especial. A não ser numa passagem do Evangelho de João. As passagens bíblicas limitam-se a citar seu nome entre os doze escolhidos por Jesus. Sabe-se, porém, através dos Evangelhos, que Bartolomeu é o mesmo apóstolo Natanael, citado em outros trechos evangélicos. Isso fica bastante claro quando se faz uma comparação entre os Evangelhos Canônicos.
Desdenha Nazaré
Natanael é um nome que quer dizer "Deus deu". Este nome ganha um novo sentido se observarmos que Natanael veio de Caná da Galiléia. Lá, ele presenciou o primeiro milagre de Jesus, nas famosas “Bodas de Caná”. Conferir o Evangelho de João 2, 1-11. Como São João evangelista nos conta, o discípulo Filipe contou a Natanael (ou Bartolomeu) que tinha acabado de encontrar o Messias.E disse-lhe ainda que o salvador vinha de Nazaré. Natanael imediatamente respondeu conforme o conhecimento da época. Ele disse: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (Jo 1, 46). Essa pergunta de São Bartolomeu mostra claramente que o Messias, ou o Salvador, era esperado como um grande general, vindo de lugares importantes de Israel, e não de um vilarejo perdido na Galileia chamado Nazaré.
O Encontro pessoal com Jesus
Quando São Bartolomeu se encontrou com Jesus, aquele “Messias vindo de Nazaré”, recebeu do Mestre um elogio inesperado. Jesus disse a ele "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento" (Jo  1, 47). São Bartolomeu, surpreso, respondeu: "De onde me conheces?" Jesus respondeu revelando a ele sua messianidade: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira".Sem dúvida, Jesus faz menção a um momento importante na vida de Bartolomeu. Sentindo o olhar do mestre, Bartolomeu percebe que aquele Mestre realmente o conhece. Depois desse momento, Bartolomeu decide seguir o Mestre e faz a sua profissão de fé em Jesus. Ele diz: "Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel".
São Bartolomeu, discípulo e apóstolo
São Bartolomeu seguiu a Jesus nos três anos de vida pública do Mestre em Israel. Ele presenciou os ensinamentos, as ações, os milagres, a morte e a ressurreição de Jesus. Ele estava em Pentecostes, no nascimento da Igreja, quando o Espírito Santo veio sobre todos e todos se tornaram missionários corajosos da Boa Nova pelo mundo.
Bartolomeu conheceu pessoalmente Nossa Senhora, e dela certamente aprendeu mais sobre os ensinamentos do Mestre. Assim, cheio do Espírito de Deus, depois de ter sido discípulo de Jesus, ele passou a ser Apóstolo, palavra grega que quer dizer “Enviado”. Ele foi enviado, Apóstolo, em nome de Jesus. E fez maravilhas pelo Reino de Deus em terras longínquas.
Missão de São Bartolomeu
A Tradição da igreja e fontes históricas nos dizem que São Bartolomeu foi anunciar Reino de Deus até ao distante país da Índia. Há outra tradição, ela afirma que São Bartolomeu foi pregar o Evangelho onde é hoje a Europa Oriental. Lá, ele realizou uma maravilhosa missão acompanhada de conversões sinceras que confirmavam a pregação da Palavra de Deus.
Martírio
Depois dessa frutuosa missão em que muitos se converteram a Jesus Cristo e onde várias comunidades cristãs foram criadas, São Bartolomeu foi martirizado, vítima de esfolamento de toda a sua pele. Foi na cidade de Albanópolis, hoje Derbent, na região russa do Daguestão, às margens do mar Cáucaso. Ele teria sido morto por ordem do governador local, que não aceitou a pregação do cristianismo em suas terras.
Iconografia (Representação artística)
Essa tradição é tão forte que São Bartolomeu foi pintado na Capela Sistina segurando a pele de seu corpo em sua mão esquerda e, na mão direita, uma adaga, tipo de uma espada afiada, instrumento do martírio que ele sofreu. Séculos depois, as relíquias de São Bartolomeu foram transportadas para Roma e estão hoje na igreja dedicada a ele.

Devoção a São Bartolomeu
A festa litúrgica de São Bartolomeu é celebrada no dia 24 de agosto, provável dia de sua morte. As igrejas da Europa oriental devem sua fé, em última instância, à pregação corajosa de São Bartolomeu, cujos frutos permanecem até hoje.

Oração poderosa de São Bartolomeu 
Glorioso são Bartolomeu, 
Modelo sublime de virtude e puro frasco das graças do senhor!
Proteja este seu servo que humildemente se ajoelha a seus pés
E implora que tenha a bondade de pedir por mim junto ao trono do senhor.
São bartolomeu use todos os recursos para me proteger 
Dos perigos que diariamente me rodeiam!
Lance seu escudo protetor em minha volta e 
Me proteja do meu egoísmo e de minha indiferença a Deus e ao meu vizinho.
São Bartolomeu, 
Me inspire em imitá-lo em todas as minhas ações. 
Derrame em mim suas graças para que eu possa servir 
E ver a Cristo nos outros e trabalhar para a vossa maior glória.
Graciosamente obtenha de Deus os favores e as graças 
Que eu muito necessito, nas minhas misérias e aflições da vida.
Eu aqui invoco sua poderosa intercessão, 
Confiante na esperança que ouvirás minhas orações
E que obtenha para mim esta especial graça 
E favor que eu reclamo de seu poder e bondade fraternal, 
E com toda a minha alma imploro que me conceda a graça… (mencionar aqui a graça desejada ), E ainda a graça da salvação de minha alma
E para que eu viva e morra como filho de Deus, 
Alcançando a doçura do vosso amor e a eterna felicidade.
Amém!”

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SÃO PIO X - 21 De Agosto -

SÃO PIO X - 21/08 -



"Renovar todas as coisas em Cristo". Com esse lema, São Pio X mostrava que o seu pontificado queria ser um verdadeiro esforço por fazer com que todas as realidades estivessem bem firmes em Jesus.
HISTÓRIA
Origens
Santo Pio X foi batizado com o nome de José Melquior Sarto. Nasceu numa família pobre, humilde e cheia de filhos. Mas, também, era uma família rica de fé em Nosso senhor Jesus Cristo. Seu local de nascimento e infância foi um vilarejo na região de Riese, pertencente à diocese de Treviso, que fica ao norte da Itália. Sua data de nascimento foi 2 de junho de 1835. Desde pequeno, José mostrou ter uma  inteligência brilhante. Por isso, seus pais decidiram fazer um enorme esforço para que o menino conseguisse estudar. Assim, dia após dia, por quatro anos, José caminhou descalço por vários quilômetros para ir e vir da escola. Sua alimentação nesse tempo se resumia a um pedaço de pão que levava para o almoço. E desde esse tempo de criança, o brilhante José já dizia que queria ser padre.
Órfão de pai
Quando se preparava para ingressar no seminário, seu pai veio a falecer. José, então, quis deixar os estudos para ajudar em casa. Sua mãe, porém, não permitiu. Ela se chamava Margarida e era uma camponesa cheia de coragem e fé. Assim, José permaneceu no seminário com o coração dividido por causa e sua família. Mas sua mãe sempre o encorajou a permanecer firme. No seminário, José também destacou-se nos estudos demonstrando, mais uma vez, sua inteligência brilhante.
Ordenação e ascenção
José Melquior Sarto, o futuro Papa Pio X foi ordenado padre aos vinte e três anos. Por causa de sua inteligência, vida de oração, humildade e carisma, ele viveu uma ascensão rápida na Igreja. No começo da vida de padre, foi vice-vigário em um vilarejo. Em seguida, o bispo designou-o vigário de uma grande paróquia. Por causa de seu trabalho pastoral marcante, foi nomeado cônego da catedral de Treviso. Depois, foi sagrado bispo da diocese italiana de Mântua. Em seguida, o Papa deu a ele o título de cardeal de Veneza. E, depois do falecimento do Papa Leão XIII, no conclave de 1903, Dom José Melquior Sarto foi eleito papa. Ele aceitou a missão e escolheu o nome de Pio X.
O começo da missão papal
Dom José Sarto assumiu o nome de Papa Pio X, mas continuou a ser quem era, vivendo a modéstia, a simplicidade e a pobreza. O lema de seu pontificado surpreendeu o mundo: "Restaurar as coisas em Cristo". Este lema foi bastante sentido através de uma vigilante atenção dada à vida interior da Igreja. Além disso, Pio X promoveu renovações na Igreja, como criar bibliotecas e reformar os seminários. Renovou também a música sacra, pela qual nutria grande amor. Outra reforma importante do Papa Pio X foi a do breviário, o livro de orações que os clérigos utilizam para rezar o ano inteiro.
Reformas para os leigos
Grande devoto da Eucaristia, São Pio X permitiu que os fiéis tivessem a grande graça de poderem receber a comunhão diariamente. Ele também autorizou que as crianças acima de sete anos pudessem receber a primeira comunhão. Sob seu governo, o ensino do catecismo passou a ser ministrado em todas as paróquias, para fiéis de todas as idades, pois ele percebia que os católicos precisavam conhecer melhor a fé que professam. Essas reformas trouxeram importantes mudanças para a Igreja.
O catecismo que ele reuniu é chamado hoje de Catecismo de Pio X e está disponível para todo aquele que quiser ler. Ele possui um formato de perguntas e respostas (assim como o compêndio do catecismo atual), bem didático, no qual podemos ir acompanhando a evolução do raciocínio de maneira mais fluída. Esse catecismo foi de grande importância em sua época e continua sendo um ótimo lugar para buscar sobre as verdades da fé cristã.
Entretanto, talvez possamos dizer que o esforço de São Pio X de possuir um catecismo universal foi encoberto em 1992, quando saiu o primeiro texto do nosso catecismo atual, redigido depois do Concílio Vaticano II e que é, para nós hoje, o texto que a Igreja nos oferece como instrumento “válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”, como disse o Papa João Paulo II no documento FIDEI DEPOSITUM.
Previsão da Primeira Guerra Mundial
Teólogo brilhante, São Pio X foi também pastor muito dedicado. Com satisfação ele fazia questão de se definir como "um simples pároco do campo". Ele anteviu a Primeira Guerra Mundial e isso lhe causou muito sofrimento. Sofreu pelas perdas que a humanidade sofreria e pela impotência de, mesmo como Papa, não poder fazer nada para evita-la.
Dom da cura
São Pio X tinha o dom da cura. Quando ele ainda estava vivo, várias curas extraordinárias aconteceram a doentes que tiveram contato com ele. Homem simples e acessível, ele explicava essas curas afirmando que elas emanavam "do poder das chaves de São Pedro". Poder este que vem de Nosso senhor Jesus Cristo. São Pio X faleceu quando tinha setenta e nove anos, em 20 de agosto de 1914 e passou a ser aclamado como santo pelos fiéis. Em 1954 foi celebrada sua canonização.

Oração a São Pio X
Ó Deus, que destes a São Pio X a graça
De governar vossa Igreja com sabedoria, amor e verdade, 
Dai também a nós, por sua intercessão, 
A graça de sabermos governar nossas vidas, 
Nossas famílias, nossos empreendimentos, 
Para que o vosso nome seja sempre mais glorificado. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
Na unidade do Espírito Santo, 
Amém!
São Pio X, rogai por nós.”

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

SANTA HELENA - 19 De Agosto -

 SANTA HELENA - 19/08 -


Santa Helena é a mãe do imperador romano Constantino Magno. Ela nasceu na Bitínia, uma província do Império Romano. Era de família simples, plebeia. Casou-se com um tribuno militar chamado Constâncio Cloro. Deste casamento nasceu Constantino no ano 285, o futuro imperador romano e primeiro imperador cristão.
HISTÓRIA
Provações de Santa Helena
O imperador Maximiano, quis unir-se a Constâncio Cloro, marido de Helena, para o governo Romano. Mas, para isso, impôs uma condição: que ele deixasse Helena e casasse com Teodora, parente do imperador. Santa Helena passou para segundo plano, mas pôde cuidar da educação do filho Cons­tantino e criar grande laço com ele. Ele, por sua vez, crescia no exército romano por causa de sua coragem e inteligência.
Reviravolta
Depois da morte de Constâncio Cloro, Constanti­no, filho dele e de Santa Helena, foi aclamado Augusto Imperador Romano. Isso aconteceu no ano 306, na região inglesa de York, através das legiões da Bretanha, pelo fato importantíssimo de Constantino vencido a batalha. Assim, Santa Helena voltou a viver na corte e recebeu do filho o título de “Mulher Nobilíssima”. Depois disso, ainda recebeu a mais alta honra que uma mulher po­deria receber em Roma: o título de “Augusta”.
Liberdade aos cristãos
Estava começando um novo tempo para o cristianismo. Até o ano de 313, Helena e Constantino ainda não eram cristãos. Mas, na batalha de Constantino contra Maxêncio, ocorreu um fato extraordinário. A situação era favorável a Maxêncio. Constantino, porém, con­trário às perseguições contra o cristianismo, teve uma visão: uma cruz brilhante no céu, e as palavras: "Com este sinal vence­rás". Constantino, então, mandou pintar as bandeiras e estandartes de seu exército com esta cruz e venceu. Este acontecimento causou a conversão de Constantino e de Helena. Constantino ordenou o fim das perseguições contra os cristãos, através do famoso documento chamado “Édito de Milão”, no ano 313. Graças ao Édito, o cristianismo passou a ter os mesmos direitos das outras religiões. Anos mais tarde, o imperador Teodósio fez do cristianismo a religião oficial do Império Romano.
Conversão de Santa Helena
Ao contrário do filho Constantino, que só se batizou perto de sua morte, Helena quis ser batizada e assumir a fé cristã desde que seu filho venceu a batalha contra Maxêncio. Santa Helena, ao longo de sua vida mostrou grande fervor. Este fervor aparecia em grandes obras assistenciais e na construção de várias igrejas em lugares santos.
Praticante da fé
Santa Helena procurou se instruir na fé cristã e mostrou grande piedade ao longo de sua vida. Por isso, o imperador Constantino recompensou seus méritos e lhe deu o título honroso de “Augusta”. Além disso, mandou cunhar moedas com a imagem da rainha sua mãe. Santa Helena, por sua vez, dedicou toda sua influência e ações para proteger a fé cristã, que emergia das catacumbas para o tempo da liberdade. O maior desejo de Santa Helena era visitar a Terra Santa. Apesar da idade e das agruras da viagem, ela conseguiu realizar seu sonho, visitando os lugares santos, promovendo o culto e mandando construir igrejas na Palestina.
Interesse pela arqueologia
Santa Helena foi acompanhar escavações começadas em Jerusalém pelo bispo chamado São Macário. Este encontrou o Santo Sepulcro escavado na rocha, a Cruz de Jesus e as duas cruzes dos ladrões. Santa Helena acompanhou tudo isso cheia de piedade e felicidade. O fato causou grande conforto para todos os cristãos. Entusiasmada com este acontecimento, ela mandou que procurassem a gruta do nascimento de Jesus e o lugar sobre o Monte das Olivei­ras onde Jesus falou com seus discípulos antes da Ascenção. Depois dessas descobertas, Santa Helena dedicou-se à construção de outras igrejas. Uma delas, que fica no monte das Oliveiras, recebeu mais tarde o nome de Santa Helena.
Após ter algumas visões, Santa Helena viveu a felicidade de proporcionar o reencontro da verdadeira Cruz de Cristo. Este acontecimento levou à instituição da festa litúrgica da Santa Cruz. Essa descoberta de Santa Helena é atestada pelos escritores Sulpicius Severus e Rufinus, no século IV. Pedaços da cruz ficaram em Jerusalém e outros foram levados para Roma. Alguns desses fragmentos foram distribuídos em várias igrejas. O desejo de Santa Helena é que a cruz estivesse em toda a Igreja.
O amor de Santa Helena aos necessitados
A generosidade de Santa Helena era grande. Ela ajudava os indivíduos e comunidades inteiras. Os pobres eram objetivos especiais deste seu grande amor. Ela visitava igrejas e comunidades fazendo grandes doações. Ela construiu a Basílica da Natividade, em Belém, que dura até hoje, e a Basílica da Ascensão de Jesus, no Monte das Oliveiras. Ajudou na construção de mosteiros e ela própria vivia num convento na Palestina, participando com grande devoção de todos os exercícios de fé e piedade.
Devoção à Santa Helena
Pressentindo sua morte, Santa Helena voltou para perto do filho Constantino, e veio a falecer em 330, aos 80 anos. Seu corpo foi trasladado para Constantinopla e colocado na cripta da Igreja dos Apóstolos. Mais tarde, seus restos mortais foram transferidos para a Abadia de Hautvillers, em Reims, França, em 849. Hoje, os restos mortais de Santa Helena estão em Roma, no Vaticano. Ela passou a ser reverenciada como santa logo após sua morte. Sua veneração se expandiu até nos países do Ocidente.
Uma ilha do Oceano Atlântico chamada “Santa Helena”, tem este nome porque marinheiros espanhóis a encontraram no dia da festa de Santa Helena, no dia 18 de agosto de 1501.
Representação de Santa Helena
Na arte litúrgica santa Helena ela é apresentada vestida como rainha, segurando a cruz ou indicando o local da Cruz. Ela aparece também com a cruz sendo revelada a ela nos sonhos. Ela também é representada supervisionando a procura da Cruz. Outra representação é como uma senhora medieval, tendo uma cruz e um livro ou segurando a cruz e os cravos. A Igreja sempre a venerou e será grata a ela pela decisiva participação a favor da liberdade da Igreja.

Oração à Santa Helena:
Deus me salve, minha gloriosa Santa Helena, 
Que no mar passastes e a Cruz de Cristo encontrastes.
Três cravos que ele tinha, os quais tirastes.
Um deixastes no mar, para ser sagrado; 
O outro destes ao vosso filho Constantino, para ser santo; 
E o terceiro destes a Santo Antônio.
Por estas três santas e sagradas coisas que fizestes, 
Eu vos peço que me descubrais em sonho.
(pede-se o que se deseja saber)
Se assim for mostrai-me campos verdes, 
Águas claras, mesa armada e casas novas.
Se for ao contrário, mostrai-me campos secos, águas turvas, 
Mesas nuas e casas derrubadas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS - 16 De Agosto -

 NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS - 16/08 -


Nossa Senhora Desatadora dos Nós é um dos títulos que os fiéis deram à Virgem Maria com toda fé e carinho. Este título em especial originou-se na Alemanha, por volta do ano 1700.
HISTÓRIA
Origem
Naquele tempo, o pároco da capela de St. Peter, na cidade de Augsburg, encomendou um quadro de Nossa Senhora ao pintor Johann Schmittdner. O pintor era um cristão fervoroso e conhecedor profundo de textos dos Padres da Igreja. Por isso, antes de pintar o quadro, ele foi buscar inspiração nas palavras de Santo Irineu, Bispo de Lyon, que viveu no Século III. Ele encontrou um texto chave, que diz:"Eva atou o nó da desgraça para o gênero humano, Maria por sua obediência o desatou."
A força da imagem
Por causa dessas palavras inspiradas de Santo Irineu, Johann Schmittdner concebeu um quadro onde Nossa Senhora é representada como a Imaculada Conceição e aparece entre o céu e a terra. Acima dela, o Espírito Santo derrama suas luzes. Em sua cabeça tem 12 estrelas, lembrando o texto de Apocalipse. Do lado esquerdo da Virgem um anjo aparece e entrega-lhe uma fita com nós grandes e pequenos, separados e juntos. Estes nós simbolizam o pecado original e nossos pecados cotidianos. Esses pecados nos causam problemas, nos levam para longe de Deus e nos impedem que a graça de Deus frutifique em nossas vidas. Do lado direito das mãos de Maria, a fita aparece sem nós e desce lisa até às mãos de outro anjo, mostrando que Maria está desatando os nós. Simboliza a vida nova mergulhada em Deus e na sua misericórdia e o poder libertador das mãos de Maria.
Imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
Na parte debaixo da Virgem Maria, há um anjo, um homem e um cachorro dirigindo-se a uma igreja. Este simbolismo parece ser uma referência ao livro de Tobias (6,13). No livro, Tobias enfrenta uma longa e penosa viagem procurando a cura de seu pai que ficara cego. Na viagem, ele conhece Sara que já tinha sido casada sete vezes, mas sempre na noite de núpcias, seus maridos morriam por causa de um demônio.Através da oração, do jejum, da ajuda do Arcanjo Rafael e do poder de Deus, Tobias liberta Sara dessa maldição e casa-se com ela. Depois volta à casa de seu pai com um remédio que o Anjo Rafael lhe mandara fazer e o pai fica curado. Isto significa que para que dois corações venham a se encontrar, é preciso desatar primeiro os nós. E assim é a imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós: rica de mensagens, simbolismos e profundidade teológica.
Invocação de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
Desde que o quadro foi colocado na capela de Augsburg, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é invocada como a Mãe que desata os nós do pecado e dos problemas que nos prendem. O quadro está lá até hoje e a capela é cuidada pelos jesuítas.
Graças e mais graças alcançadas
O belíssimo quadro de Nossa Senhora Desatador dos Nós rapidamente se tornou objeto de devoção e culto primeiramente em Augsburg. Logo, notícias de graças sobre graças recebidas através da oração a Nossa Senhora Desatadora dos Nós se espalhou. Então a devoção se espalhou pelo mundo. E onde quer que se leve a devoção, as graças acontecem. Nossa Senhora desata os nós da vida das pessoas, trazendo liberdade, realização e felicidade. A Novena Infalível de Nossa Senhora Desatadora dos Nós se espalhou pelo mundo. São milhares de graças alcançadas através desta oração poderosa.
SÍMBOLOS
A imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós tem toda uma catequese ensinada através de uma pintura do ano 1700. A devoção nasceu na Alemanha, inspirada numa frase de Santo Irineu, que foi bispo de Lyon, França, no Século III: 'Eva atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria por sua obediência o desatou'. A imagem é riquíssima em simbolismos...
O manto azul de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
O manto azul de Nossa senhora Desatadora dos Nós simboliza o céu e também a virgindade de Maria.
A túnica vermelha de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
A túnica vermelha de Nossa senhora Desatadora dos Nós simboliza a maternidade de Maria. Assim, na catequese da pintura, vemos que Maria é Virgem e Mãe.
O Espírito Santo sobre Nossa Senhora Desatadora dos Nós
O Espírito Santo sobre Nossa senhora Desatadora dos Nós tem dois significados: o primeiro:Que Maria é Mãe de Jesus cristo por obra do Espírito Santo. Ela é cheia de graça. Em segundo lugar, significa que todas as ações da Virgem Maria, inclusive as de 'desatar os nós' são feitas por obra do Espírito de Deus.
As 12 estrelas sobre Nossa Senhora Desatadora dos Nós
As 12 estrelas sobre Nossa Senhora Desatadora dos Nós simbolizam os 12 Apóstolos aos quais ela acompanhou no dia de Pentecostes, conforme lemos no início do livro dos Atos dos Apóstolos, e no começo da Igreja. Maria é padroeira e protetora da missão dos Apóstolos.
Nossa Senhora Desatadora dos Nós entre os anjos
Nossa Senhora Desatadora dos Nós entre os anjos significa que ela está no céu intercedendo por todos nós, seus filhos em Jesus cristo.
A fita na mão de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
A fita na mão de Nossa Senhora Desatadora dos Nós simboliza a vida de cada pessoa que recorre a ela. Os nós aparecem do lado esquerdo de Maria, simbolizando o pecado e os problemas da vida, cuja maioria é decorrentes do pecado. A fita sem nós do lado direito da Virgem, simboliza a vida na graça de Deus, a vitória sobre o pecado e sobre os problemas.
As mãos de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
As mãos de Nossa Senhora Desatadora dos Nós desatando os nós simboliza o poder da intercessão de Maria quando apresentamos a ela nossos problemas, dificuldades e pecados.
O olhar de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
O olhar de Nossa Senhora Desatadora dos Nós está focado em suas mãos desatando os nós. Significa que Nossa Senhora tem atenção, preocupação por cada um de nós, seus filhos, e por nossos problemas nesta vida. Ela tem uma atenção amorosa e prestativa sobre cada um de nós que invocamos a sua ajuda.
O anjo apresentando os nós à Virgem Maria
O anjo apresentando os nós à Virgem Maria simboliza as orações de todos os cristãos, pedindo socorro à Mãe. Cada vez que rezamos, nossa oração sobe aos céus como incenso e chega até Deus e a Virgem Maria. Este anjo nos ensina que nossas orações são sempre ouvidas pelo céu e por Nossa Senhora.
A lua crescente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
A lua crescente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós significa que Maria é Senhora dos tempos. A lua significa o ciclo da vida que vem e vai. Estando sob os pés da Virgem, significa que Maria tem poder de nos atender e no tempo correto, ou seja, no melhor momento, na hora de Deus.
A serpente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós
A serpente aos pés de Nossa Senhora Desatadora dos Nós simboliza o demônio. A Virgem Maria esmaga a cabeça da serpente, lembrando o texto do Gênesis 3, 15, simbolizando que ao conceber e dar à luz Jesus Cristo, o Salvador, o mal foi vencido. Por isso, Nossa Senhora também tem poder sobre o mal. Quando recorremos a ela, ela nos protege do mal.
O anjo, o homem, cão e a Igreja na parte inferior
O anjo aponta para o homem o caminho da Igreja, que fica num lugar mais elevado. O anjo aponta para a Igreja. O cão simboliza a providência divina. A Igreja num lugar mais elevado simboliza nossa elevação quando procuramos a Deus e a Igreja através da oração. E, através da oração, os 'nós' da nossa vida são apresentados à Mãe do Céu para que ela possa desatá-los. Alguns estudiosos dizem que estas figuras na marte inferior podem ser também uma alusão ao livro de Tobias, no qual um anjo guiou o jovem Tobias numa longa jornada, até ele encontrar Sara, sua futura esposa.

Oração a Nossa Senhora desatadora dos Nós
Virgem Maria, mãe de Jesus, 
Que nunca deixa de me amparar e vir em meu socorro,
E a quem Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos aflitos,
Em suas mãos não há nó que não poderá ser desfeito. 
A senhora bem conhece o meu desespero, a minha dor, 
Volta o seu olhar sobre mim, e vê o emaranhado de nós que há em minha vida,
E o quanto estou amarrado por causa destes nós.
Mãe poderosa, por sua graça e seu poder intercessor junto a seu filho Jesus, 
Ninguém, nem mesmo o maligno poderá me tirar do seu precioso amparo, 
Portanto eu confio à senhora a fita da minha vida. 
Recebe em suas mãos este nó que está amarrando minha vida,
E eu humildemente te peço para desatá-lo para a glória de Deus,
E para todo o sempre.(fazer o pedido aqui)
Que todas as dificuldades sejam superadas, 
Que todas as barreiras sejam derrubadas, 
Que todos os caminhos se abram e 
Que surjam todas as oportunidades de bem, 
A mim reservadas por Deus.
E humildemente peço que ninguém tenha a força e o poder de me prejudicar, 
Que nada tenha a força e o poder de interferir em minha vida,
Em meu trabalho e minha saúde. 
A senhora que é minha esperança, a minha consolação, 
A minha força, ouve minha súplica, me guarda, me guia 
E me proteje, seguro refúgio!
E à senhora serei profundamente grato(a) para sempre. 
Amém.'


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - 15 De Agosto -

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - 15/08 -


Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi “assunta”, isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que ela nem mesmo morreu, apenas “dormiu”. Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que a levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho. O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.
HISTÓRIA
A Assunção de Maria
Maria foi concebida sem pecado e teve como missão dar à luz a Jesus, que mais tarde viria a ser aquele que morreu em expiação dos nossos pecados. Como gratidão de Deus à Virgem Maria, ela foi elevada ao céu em corpo e alma pelos anjos. Este evento, chamado de Assunção, foi proclamado pelo Papa Pio XII como dogma da fé, em 1950. Por causa de sua Assunção, Maria não teve que aguardar o fim dos tempos para obter a ressurreição corpórea.
Diferença entre Assunção e Ascensão
A palavra “Assunção” significa elevação. Aplicada a Nossa senhora, significa que Maria foi elevada aos céus pelo poder de Deus, e não por seu próprio poder. Jesus, por sua vez, viveu a “Ascensão”, significando que Ele subiu ao céu por seu próprio poder. Maria foi “assunta”, ou seja, elevada. Jesus ascendeu, ou seja, subiu ao céu.
História da proclamação da Assunção 
A proclamação da Assunção de Maria não é considerada muito antiga. Mesmo assim, a Assunção já era aceita pelos cristãos desde o tempo dos apóstolos. No século XIV, em Portugal, um fato notável aumentou a fé do povo na Nossa Senhora da Assunção. Dias antes da festa de Assunção de 1385, os castelhanos, com a intenção de tomarem o poder, realizaram uma invasão a Portugal para impedir que o Mestre de Avis, que viria a ser D. João I, fosse o sucessor do rei Dom Fernando, que teve uma morte prematura e não deixou um herdeiro para o trono. O reino invasor, desejando conquistar Portugal, já tinha atravessado a fronteira quando Dom João I implorou a proteção da Virgem Maria e prometeu construir um imponente templo em homenagem a Ela, caso os portugueses obtivessem sucesso na batalha. Nossa Senhora atendeu seus pedidos e Portugal foi salvo. Dom João I, demonstrando gratidão, mandou que todas as catedrais de Portugal fossem consagradas a Nossa Senhora da Assunção, ordenando também que fosse construído o convento da Batalha.
O culto chega ao Brasil
O culto a Nossa Senhora da Assunção atravessou os mares e chegou em terras tupiniquins, onde diversas paróquias adotaram-na como padroeira, principalmente a matriz de Cabo Frio e a catedral de Mariana. Celebra-se a Assunção de Maria aos céus em todo o mundo no dia 15 de março.
A igreja de Cabo Frio
A igreja de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio se encontra em frente à atual Praça Porto Rocha. Ela foi construída no ano de 1615, com estilo jesuítico e altares barrocos. No altar-mor está a imagem da padroeira, esculpida em madeira. A igreja tem ainda uma capela com a imagem de Nossa Senhora de Assunção (substituiu a da Virgem Aparecida, considerada milagrosa e roubada há alguns anos) e uma com a imagem do Senhor Morto. A igreja passou por reforma em 1731.
A Igreja de Mariana
Assim que foi criado o bispado, a catedral de Mariana foi dedicada à Virgem da Assunção pelo papa Bento XIV no ano de 1745. Com estilo barroco jesuítico, é uma das igrejas mais ricas e importantes de Minas Gerais. Manuel Francisco Lisboa, pai do escultor Aleijadinho, e o pintor Manuel da Costa Ataíde trabalharam na construção e
A igreja de Fortaleza
A capital do Ceará também possui uma igreja em honra a Nossa Senhora da Assunção. Acima do altar-mor da igreja existe uma pintura de Nossa Senhora da Assunção cercada por anjos sendo elevada ao céu. Mesmo que Nossa Senhora da Assunção e Nossa Senhora da Glória sejam a mesma, sua iconografia é diferente.

Oração a Nossa Senhora da Assunção
Ó dulcíssima soberana, rainha dos Anjos, 
Bem sabemos que, miseráveis pecadores, 
Não éramos dignos de vos possuir neste vale de lágrimas, 
Mas sabemos que a vossa grandeza não vos faz esquecer a nossa miséria e, 
No meio de tanta glória, a vossa compaixão, 
Longe de diminuir, aumenta cada vez mais para conosco. 
Do alto desse trono em que reinais sobre todos os anjos e santos, 
Volvei para nós os vossos olhos misericordiosos; 
Vede a quantas tempestades e mil perigos estaremos, 
Sem cessar, expostos até o fim de nossa vida. 
Pelos merecimentos de vossa bendita morte, 
Obtende-nos o aumento da fé, da confiança
E da santa perseverança na amizade de Deus, 
Para que possamos, um dia, ir beijar os vossos pés 
E unir as nossas vozes às dos espíritos celestes, 
Para louvar e cantar as vossas glórias eternamente no céu. 
Assim seja!

sábado, 10 de agosto de 2019

SANTA CLARA DE ASSIS - 10 De Agosto -

SANTA CLARA DE ASSIS - 10/08 -



No dia 11 de agosto relembramos de Santa Clara de Assis, nascida em 1193 em Assis, Itália em uma família nobre, influente e muito rica.Santa Clara de Assis, filha espiritual de São Francisco de Assis, foi a fundadora das Clarissas. Clara nasceu no ano de 1193, filha de uma família ilustre. A tradição conta que antes de seu nascimento, Deus revelou à sua mãe que ela teria uma brilhante luz, que iluminaria o mundo inteiro. Por isso, sua filha foi batizada com o nome de Clara, que significa luminosa, resplandecente.
Santa Clara de Assis desde muito jovem orava diariamente e realizava penitências, além de exercitar constantemente em sua vida a piedade cristã de maneira espontânea, através de esmolas, e atendendo aos mais necessitados que procuravam-na.
HISTÓRIA
Origem
Santa Clara de Assis, (Chiara D’Offreducci), nasceu no ano de 1194, em Assis, Itália. De família rica, seu pai, Favarone Scifi, era conde. Sua mãe se chamava Hortolana Fiuni. Clara era neta e filha de fidalgos (pessoas da classe nobre). Sua família vivia em um palácio na cidade, tinha muitas propriedades e até um castelo.
Clara tinha dois irmãos e duas irmãs. Suas irmãs Catarina e Beatriz, mais tarde, iriam entrar para o convento junto com sua mãe, após esta ficar viúva. Quando Clara tinha por volta de doze anos, sua família vai morar em Corozano e depois vão para Perugia, refugiando-se de uma revolução.
Vida de Santa Clara
Clara desde jovem já tinha a fama de muito religiosa e recolhida. Aos 18 anos ela fugiu com uma amiga, Felipa de Guelfuccio, para encontrar São Francisco de Assis, na Porciúncula, (capelinha de Santa Maria dos Anjos, onde nasceu a ordem dos Franciscanos e a ordem de Santa Clara). Lá ela era esperada para fazer os primeiros votos e entrar no convento dos franciscanos.
Santa Clara de Assis, uma discípula de São Francisco de Assis.
O próprio São Francisco cortou os cabelos de Clara, sinal do voto de pobreza e exigência para que ela pudesse ser uma religiosa. Depois da cerimônia ela foi levada para o Mosteiro das Beneditinas. Santa Clara de Assis vendeu tudo, inclusive seu dote para o casamento e distribui aos pobres. Era uma exigência de São Francisco para poder entrar para a vida religiosa.
A família de Santa Clara de Assis tentou buscá-la, mas ela se recusou a voltar, mostrando para o seu tio Monaldo os cabelos cortados. Ele, então, desistiu de levá-la. Nisso, sua irmã Catarina, também foge para o convento aos 15 anos de idade. A família envia novamente o Tio Monaldo para busca-la à força. Monaldo amarra a moça e prepara-se para arrastá-la de volta para casa.Clara não suporta ver o sofrimento da irmã e pede ao Pai Celeste que intervenha. Então a menina amarrada ficou tão pesada que ninguém conseguia movê-la. Monaldo, então, desistiu. Catarina entrou para o convento e recebeu o nome de Inês. Depois de ter passado pelo convento de Santo Ângelo de Panço, São Francisco leva Clara e suas seguidoras para o Santuário de São Damião, onde foram morar  definitivo.
Milagre de Santa Clara de Assis
Por causa da invasão muçulmana, a região de Assis passou necessidades. Tanto que, certa vez, as irmãs, que já eram mais de 50, não tinham o que comer. Então a irmã cozinheira chega desesperada e diz a Santa Clara de Assis que havia somente um pão na cozinha.Santa Clara diz a ela: Confie em Deus e divida o pão em 50 pedaços. A irmã cozinheira, mesmo sem entender, obedece. Então, de repente, dezenas de pães aparecem na cozinha e as irmãs conseguem se sustentar por vários dias.
Imagem de Santa Clara de Assis
Pela intercessão de Santa Clara muitos milagres se realizaram quando ela ainda era viva e também depois de seu falecimento. Um dos mais expressivos foi quando os sarracenos (muçulmanos) invadiram Assis e tentaram entrar no convento das Clarissas.Santa Clara pegou o ostensório com o Santíssimo Sacramento e disse aos invasores que Cristo era mais forte que todos eles. Então, inexplicavelmente, todos, tomados de grande medo, fugiram sem saquear o convento. Por isso, Santa Clara é representada com suas vestes marrons segurando o ostensório.
A padroeira da Televisão
Um ano antes de Santa Clara de Assis falecer, em 11 de agosto de 1253, ela queria muito ir a uma missa na Igreja de São Francisco (já falecido). Não tendo condições de ir por estar doente, ela entrou em oração e conseguiu assistir toda a celebração de sua cama em seu quarto no convento.Segundo seus relatos, a  Missa aparecia para ela como que projetada na parede de seu humilde quarto.  Santa Clara conseguiu ver e ouvir toda a celebração sem sair de sua cama. O fato foi confirmado quando Santa clara de Assis contou fatos acontecidos na missa, detalhando palavras do sermão do celebrante. Mais tarde, várias pessoas que estiveram na missa confirmaram que o que Santa Clara narrou, de fato aconteceram.Assim, pelo fato de Santa clara ter assistido a uma celebração à distância, em 14 de fevereiro de 1958, o Papa Pio XII proclamou oficialmente Santa Clara de Assis como a padroeira da televisão.
O legado de Santa Clara de Assis
Santa Clara de Assis é a fundadora das Clarissas, (antes chamadas de senhoras pobres), com conventos espalhados por vários lugares da Europa e uma espiritualidade voltada para a pobreza, a oração e a ajuda aos mais necessitados.
Ela escreveu a Regra para as mulheres religiosas, (forma de vida), a regra de viver o mistério de Jesus Cristo de acordo com as propostas de São Francisco de Assis. Regra depois aprovada pela Papa. Ela foi o lado feminino dos franciscanos e as irmãs Clarissas permanecem até hoje.
Falecimento
Santa Clara de Assis morreu em Assis no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade. Um dia antes de sua morte ela recebeu a visita do Papa Inocencio lV, que lhe entregou a Regra escrita por ela aprovada e aplicada a todas as monjas.Na hora de sua morte ela disse: Vá segura, minha alma, porque você tem uma boa escolha para o caminho. Vá, porque Aquele que a criou também a santificou. E, guardando-a sempre como uma mãe guarda o filho, amou-a com eterno amor. E Bendito sejais Vós, Senhor que me criastes.
O Papa mandou enterrá-la na Igreja de São Jorge, onde São Francisco estava enterrado. Em 1260 depois de construída a Basílica de Santa Clara, ao lado da Igreja de São Jorge seu corpo foi transladado com todas as honras para lá.
Canonização de Santa Clara de Assis
Sua canonização foi oficializada pelo Papa Alexandre lV, no ano de 1255, dois anos após sua morte. Santa Clara de Assis é representada com uma roupa marrom e touca branca, com uma custódia com o Santíssimo sacramento.
SÍMBOLOS
O ostensório de Santa Clara
O ostensório com o Santíssimo Sacramento na imagem de Santa Clara tem um significado muito especial. Em 1230, os sarracenos (muçulmanos) invadiram o convento de São Damião. Assustadas, as freiras correram até Santa Clara. Ela foi até a porta do convento levando o Santíssimo Sacramento numa custódia (pequeno ostensório), pedindo a ajuda do céu para suas filhas. Então, do cálice saiu uma voz que disse: "Eu as guardarei sempre!" No mesmo instante os invasores fugiram dizendo terem visto uma luz mais forte que a do sol emanando do ostensório. Em 1234, ocorreu outro milagre parecido, que teria impedido que as tropas de novos invasores tomassem a cidade de Assis. Este acontecimento ainda é celebrado pelos habitantes da cidade nos dias de hoje.
O Hábito de Santa Clara
Nesta imagem Santa Clara está representada com o tradicional hábito marrom das monjas Clarissas, e com um véu preto. Este hábito é um sinal de pobreza e desapego das coisas do mundo. O hábito é um símbolo de profunda espiritualidade. Como Francisco de Assis, Clara trocou suas vestes mundanas. O hábito usado pelos religiosos é sinal de consagração a Deus. As Clarissas assim se manifestam sobre o uso do hábito: "Rezemos para que essas vestes sejam testemunho de penitência e pobreza, assim como foi para Francisco, Clara e seus irmãos e irmãs".
O Véu de Santa Clara
O véu preto de Santa Clara de Assis simboliza os votos perpétuos feitos pela religiosa. Simboliza seu despojamento do mundo e sua entrega total a Deus.
As Rosas de Santa Clara
A rosa na imagem de Santa Clara é um símbolo do cristianismo desde o ano 1200. Elas representam a promessa messiânica e o nascimento de Jesus Cristo. As rosas exalam perfume e isto nos lembra que, como cristãos, devemos exalar o perfume do amor e da santidade onde quer que estejamos.
A auréola
A auréola na imagem de Santa Clara representa a sua santidade. A auréola representa a sabedoria e a santidade. No caso e santa Clara, sua santidade foi testemunhada em vida através de seus atos, seu amor para com as irmãs, seus escritos cheios de sabedoria e sua fidelidade a Jesus Cristo e ao Evangelho.
O pano de Santa Clara
O pano de Santa Clara de Assis, que ela sua para segurar o ostensório, na cor azul, representa o céu, o lugar onde Jesus Cristo habita, mesmo estando presente no meio de nós no Santíssimo Sacramento. A cor azul também simboliza a verdade, e mostra, na imagem de Santa Clara, que ela está com a verdade, Jesus Cristo, caminho, verdade e vida.

Oração a Santa Clara de Assis
Ó maravilhosa clareza e abençoada Clara. 
Em vida, ela brilhou para alguns, após a morte, 
Ela brilha para todo mundo. 
Na terra ela era uma luz clara. 
Agora está no céu como sol brilhante. 
Ó quão grande a veemência do brilho dessa clareza.
Na terra a luz era realmente mantida 
Dentro das paredes da clausura, 
Ainda derramado de seus raios brilhantes; 
Ela foi confinada dentro de uma cela de convento,
Ainda não se espalhou pelo mundo inteiro. 
Amém.



SÃO LOURENÇO - 10 De Agosto -

SÃO LOURENÇO - 10/08 -


São Lourenço, o santo espanhol, também conhecido como Lourenço de Huesta ou Valência.
Segundo Santo Agostinho o desejo de Lourenço de unir-se a Jesus era tanto que esqueceu da dor da tortura.
HISTÓRIA
Origem
Nasceu em 225 e morreu martirizado em 258, no dia 10 de agosto, em Roma. Está entre os diáconos do início da Igreja de Roma. Eles eram considerados os guardiões dos bens da Igreja e dispensadores de ajuda aos pobres. O nome Lourenço é o mesmo que Laurentius, que significa Coroa feita de Louro, como os vencedores recebiam após suas vitórias. Lourenço obteve a vitória em sua paixão. São Lourenço foi ajudante do Papa Sisto II e responsável por um centro dedicado aos pobres.
Diácono São Lourenço
No livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 6, vemos a preocupação dos mesmos quanto ao crescimento do número dos discípulos. Eles convocaram uma reunião e expuseram suas angústias, dizendo: Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus para administrar (Servir as mesas), pois muitos dos discípulos gregos queixavam-se que suas viúvas estavam sendo esquecidas  e negligenciadas pelos hebreus.
Foram escolhidos entre os irmãos, homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para administrar o cuidado com os pobres, órfãos e viúvas, ou seja, o tesouro precioso do Senhor. Estes homens foram chamados de Diáconos. São Lourenço era um deles.
Martírio: Testemunho de fé.
Em 257, os cristãos começaram a ser perseguidos e mortos por ordem do imperador Valeriano I. Em 258, o Papa Sisto II foi decapitado. Conta a história que, ao caminhar para o lugar da execução, São Lourenço caminhava junto ao papa e dizia: Aonde vai sem seu diácono, meu pai? Jamais oferecestes o sacrifício da Missa, sem que eu vos acolitasse (ajudasse)! O papa, comovido com essas palavras de dedicação filial, respondeu: Não estou te abandonando, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante, pois és jovem e forte. Velhice e fraqueza faz com que tenham pena de mim. Em três dias você me seguirá.
Morte de São Lourenço.
Depois da morte do Papa, o imperador exigiu que a Igreja lhe entregasse todos os seus bens, dentro de 3 dias. Vencido o prazo, São Lourenço apresentou os pobres que eram acudidos pela Igreja e disse ao imperador: Estes são os bens da Igreja. Valeriano, então, com muita raiva, ordenou que Lourenço fosse queimado vivo. O santo manteve a alegria no momento da execução, mostrando sua profunda fé na vida eterna, no encontro com Jesus Cristo. Por isso, no momento mais angustiante de sua vida – aos olhos do mundo – Lourenço, feliz, dizia aos soldados: agora podem me virar, este lado já está assado. Uma multidão acompanhava o martírio de São Lourenço. E, no meio do povo, grande foi o número dos que se converteram a Jesus Cristo ao verem o testemunho do jovem São Lourenço.
São Prudentius, contemporâneo de Lourenço, confirmou este fato quando escreveu que o exemplo de São Lourenço levou vários romanos à conversão. Ele foi sepultado no cemitério de Siriaca, em Agro Verão, na Via Tiburtina, em Roma, onde mais tarde foi erigida uma basílica em sua honra. A basílica, por graça de Deus, que honra seus santos, foi construída por um outro imperador romano: Constantino.
Devoção a São Lourenço
Por causa de seu martírio e maravilhoso testemunho de fé, São Lourenço é mencionado na Oração Eucarística número um e na ladainha de todos os santos. São Lourenço é o padroeiro da cidade de Huesca, na Espanha. Ele é também o padroeiro dos diáconos.
Representação de São Lourenço
Na arte litúrgica da Igreja São Lourenço é representado como um diácono em uma grelha, com a Bíblia na mão. Sua paixão foi escrita um século após sua morte, mas desde o início a história de seu testemunho foi sendo passada oralmente nas igrejas e nas famílias cristãs. A igreja que o imperador Constantino construiu em sua homenagem, fica onde está hoje a igreja de São Lourenço Extramuros. É a quinta Basílica Patriarcal romana. A festa de São Lourenço é celebrada em 10 de agosto.
SÍMBOLOS
A estola vermelha de São Lourenço
A casula vermelha de São Lourenço ou, em outra representação, a estola vermelha, representa seu martírio. Este aconteceu de maneira bela e trágica. No ano 257 o Imperador Valeriano l decretou a perseguição e morte de todos os cristãos. Neste ano, o primeiro martirizado foi o Papa Sisto II, do qual São Lourenço era diácono e secretário. Em seguida o Imperador ordenou que São Lourenço entregasse toda a riqueza da Igreja ao Império romano. Ao invés disso, Lourenço distribuiu os bens da Igreja entre todos os pobres e necessitadas que encontrou. Três dias depois São Lourenço chegou diante do Imperador e disse que ele e todos os cristãos eram a riqueza da Igreja e de Jesus Cristo. O Imperador, então, mandou queimá-lo vivo. Enquanto estava sendo queimado, permaneceu em oração e brincou com seus algozes dizendo: 'Este lado já esta queimado, pode virar para o outro lado'. São Prudente, contemporâneo de São Lourenço, disse que neste momento vários romanos se converteram ao cristianismo.
A túnica branca de São Lourenço
A túnica branca de São Lourenço, que ele veste debaixo da estola vermelha representa a pureza de coração do Diácono, que dedicou sua vida inteiramente à Igreja e a Jesus Cristo. O martírio também é um sinal de purificação, pois todo cristão que dá sua vida por causa da fé em Jesus Cristo é considerado Santo.
A palma na mão de São Lourenço
A palma na mão de São Lourenço, como na mão de todos os mártires, representa a vitória da vida sobre a morte. Todos os mártires são vitoriosos sobre a morte porque preferiram morrer a renegarem sua fé em Jesus Cristo. Assim aconteceu com São Lourenço. Por isso ele tem a palma da vitória em sua mão.
O livro na mão de São Lourenço
O livro na mão de São Lourenço tem dois significados. Primeiro, representa o serviço de diácono. Mostra o cuidado que ele tinha com os bens da Igreja, anotando todas as doações recebidas, as dívidas que deveriam ser pagas e as doações que que Igreja fazia aos pobres e viúvas. Em segundo lugar, representa o Evangelho, o Ministério da Palavra, da pregação e de formação dos cristãos que também, a essa época, já era exercido pelos diáconos.
A fogueira de São Lourenço
A fogueira de São Lourenço, que aparece em algumas de suas representações, representa o instrumento de seu martírio. Como vimos, ele foi queimado vivo por causa de sua fé em Jesus Cristo.

Oração a são Lourenço
Ó Deus, todo poderoso, 
Que concedestes a São Lourenço 
A graça de vencer os tormentos da perseguição
E do fogo abrasador, 
Apagai em nossos corações as chamas dos nossos vícios. 
Por Jesus Cristo, nosso Senhor. 
Amém!
São Lourenço, rogai por nós.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

SANTA EDITH / SANTA TEREZA BENEDITA DA CRUZ/ - 09 De Agosto -

SANTA EDITH / SANTA  TEREZA BENEDITA DA CRUZ - 09/08 -


Santa Teresa Benedita da Cruz, nasceu na Alemanha no dia 12 de outubro de 1891 com o nome de Edith Stein, em uma família de Judeus.Santa Edith Stein era conhecida por sua inteligência, uma das alunas mais brilhantes de sua turma. Porém durante sua adolescência viveu uma crise que a forçou abandonar a escola, consequentemente as práticas religiosas e a crença em Deus. Porém após isso conseguiu concluir seus estudos e receber o título de doutora.
HISTÓRIA
Origem
Santa Edith tinha com nome de batismo Edith Theresa Hedwing Stein, por isso também é conhecida como Santa Edith Stein. Ela era judia de nascimento e de tradição familiar. Nasceu em Breslau, Alemanha, em 12 de Outubro de 1891 e faleceu no campo de concentração de Auschwitz, no dia 9 de Agosto de 1942. Edith Stein é reconhecida mundialmente como uma importante filósofa e teóloga cristã católica alemã. Formada em psicologia, ela foi também a primeira mulher que ousou defender uma tese de Filosofia na Alemanha! Foi discípula de  Edmund Husserl, o fundador de uma importante corrente da psicologia chamada fenomenologia. Depois, ela se tornou assistente de seu mestre.
Edith foi a caçula de onze irmãos. Seus pais, Siegfried e Augusta Courant Stein, eram judeus. Estes insistiam com Edith para que ela assumisse a fé hebraica. Santa Edith, porém, dizia-se ateia até a adolescência. Ainda assim, ela acompanhava sua mãe nas celebrações da sinagoga. Mas fazia isso mais por não querer desagradar sua mãe do que por convicção própria. Por isso, na sinagoga, ela passava a maior parte do tempo se distraindo e observando o movimento das pessoas que entravam e saiam.
O encontro de Santa Edith com a fé católica.
Por volta de seus 30 anos, Santa Edith Stein foi passar férias na casa de uns amigos na região da Baviera. Era o outono do ano 1921. Nessa ocasião, um livro caiu em suas mãos: a autobiografia de Santa Teresa de Ávila, cujo título era “Livro da Vida”. Santa Edith começou a ler por curiosidade, gostando da redação de Santa Tereza. Logo, porém, ficou tão fascinada pelo conteúdo que passou toda a noite lendo até terminá-lo ao amanhecer. Depois dessa experiência, Edith afirmou: “Aqui está a verdade!”.
Busca de conhecimento.
Convicta de que tinha encontrado a verdade que tanto procurava, Edith comprou um Catecismo da Igreja Católica, um Missal e estudou esses dois livros. Depois, pela primeira vez, ela entrou numa Igreja Católica e participou de uma Missa. Como já tinha estudado, compreendeu perfeitamente os ritos, as orações e sentiu que realmente, encontrara a verdade de Jesus Cristo.
Batismo de Santa Edith
Então, resolveu se preparar para receber o Batismo. Edith passou pela preparação para o Batismo e depois foi batizada. Ela tinha, então, 31 anos e foi batizada no dia 1 de Janeiro de 1922.
Dificuldades com a família e descoberta da vocação.
A família de Edith, como era natural, ficou profundamente desgostosa com a decisão da filha e cortou relações com ela durante um bom tempo. Santa Edith, porém, permaneceu firme em sua fé. Nesse tempo, dedicando-se à leitura, à oração e ao discernimento, foi amadurecendo em seu espírito a vocação para vida religiosa. Assim, em setembro de 1933, quando tinha 42 anos, Edith comunicou à mãe sua decisão de entrar para a vida religiosa na Ordem das Carmelitas Descalças.
Santa Edith Carmelita
Em 15 de Outubro de 1933, Santa Edith Stein entrou para o Carmelo da cidade de Colônia, na Alemanha. Nessa ocasião, assumiu o nome de Teresa Benedita da Cruz. Suas superioras lhe deram uma licença especial para que ela pudesse escrever toda semana para sua mãe. Ela escreveu durante muito tempo, sem obter nenhuma resposta da mãe. Somente depois de muito tempo, ela recebeu um bilhete de sua mãe.
Prisioneira número 44070
Por causa da perseguição nazista contra os judeus, Santa Edith foi com sua irmã Rose para um convento carmelita na Holanda. Mais tarde, porém, a Holanda foi invadida pelos nazistas e, Edith acabou sendo descoberta e presa com sua irmã. Ela saiu do convento usando o hábito das carmelitas e continuou a usá-lo no campo de concentração de Auschwitz. Lá, Santa Edith ofereceu sua vida, como ela disse várias vezes, pela conversão do seu povo, os hebreus, ao Catolicismo . O número de prisioneira de Santa Edith Stein era 44070.
Morte
Santa Edith foi morta na câmara de gás de Auschwitz em 1942, quando tinha 52 anos.
Beatificação / canonização.
Por causa de seu heroísmo cristão, ela foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 1 de Maio de 1987, na cidade de Colônia. No dia 11 de Outubro de 1998, ela foi canonizada também por João Paulo II passando a ser chamada pelo nome que ela escolheu para sua vida religiosa: Santa Teresa Benedita da Cruz, ou somente Santa Teresa da Cruz.
Em 1 de Outubro de 1999, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa Benedita da Cruz, ao lado de Santa Brígida da Suécia e de Santa Catarina de Sena, como “co-padroeira” da Europa. Isso aconteceu pela particular e importante contribuição cristã que ela deixou não só para a Igreja, mas também e especialmente à sociedade europeia, por meio de seu pensamento filosófico. A festa litúrgica de Santa Edith ou Santa Tereza da Cruz, acontece no dia 9 de Agosto.

SÍMBOLOS
O hábito de Santa Edith
O hábito de Santa Edith é o hábito de carmelita, simbolizando a vocação para vida religiosa que ela abraçou depois de seu encontro pessoal com Jesus Cristo através da leitura do livro de Santa Tereza de Ávila. Ao entrar para o Carmelo, como vimos, ela assumiu o nome de Irmã Tereza Benedita da cruz. 'Tereza' em homenagem a Santa Tereza de Ávila, cujo livro mudou sua vida. Benedita da Cruz por causa de sua devoção pela Cruz. No Carmelo ela escreveu seus livros sobre a vida espiritual, tendo especial predileção pela teologia da Cruz, iluminando os sofrimentos desta vida sob a luz da Cruz de Nosso Senhor.
A cruz na mão direita de Santa Edith
A cruz na mão direita de Santa Edith simboliza toda a sua devoção pela Cruz de Cristo. Santa Edith teve uma compreensão toda especial, iluminada por Deus, sobre o mistério da Cruz. Sua devoção pela cruz vinha dessa compreensão. Ela via a extensão da miséria humana e a infinitude da misericórdia de Deus manifestada na Cruz. Foi por isso que ela escolheu o nome religioso de Benedita da Cruz. Estando a Cruz em sua mão direita significa que ela assumiu o mistério da Cruz em sua vida.
O livro na mão esquerda de santa Edith
O livro na mão esquerda de Santa Edith simboliza todos os seus escritos, que até hoje norteiam a vida de milhões de cristãos em todo o mundo. Há uma inscrição em Latim no livro: 'Ave crux spes unica', que significa: 'Salve, ó Cruz, única esperança'. Esta frase resume quase toda a teologia de santa Edith: a cruz de Cristo é a única esperança de salvação e vida para a humanidade. Mas é preciso conhecer a Cruz e a misericórdia de Cristo derramada no mundo por meio dela (a Cruz).
A estrela de Davi no hábito de Santa Edith
A estrela de Davi no hábito de Santa Edith é um símbolo que lhe foi imposto pelos nazistas no campo de concentração. Nessa estrela estava escrito: 'Jude', que significa 'judeu'. Santa Edith foi obrigada a usa-la para que todos soubessem a razão de ela estar presa ali. Mas a estrela simboliza também toda a nação judaica, pela qual Santa Edith tinha muito amor. Um de seus maiores sonhos era que os judeus se encontrassem com a verdade de Jesus Cristo, como aconteceu com ela. E ela rezava muito para isso.
O arame farpado que se transforma numa roseira
O arame farpado que se transforma numa roseira, nas bordas do quadro de Santa Edith, simboliza os sofrimentos pelos quais ela passou por causa da perseguição nazista, e a força de Deus que ela teve para transformar este sofrimento em gestos de amor para com seus irmãos prisioneiros. Pois, mesmo passando pelos mesmos sofrimentos, ela encontrava forças para consolar e amparar seus irmãos judeus.

Oração a Santa Edith
Amada Santa Edith Stein, 
Também chamada Santa Teresa Benedita da Cruz,
Filha do Dia do Perdão Mártir de Auschiwitz
Mestra da Igreja.Abraçadora da Cruz com um amor como o de Cristo,
Descendente de Abraão,Filha de Nossa Senhora do Monte Carmelo,
Tu que profundamente goza nos corações do Messias e de sua Mãe,
Por favor intercede por mim. (pedir a graça)
Santa Edith Stein, rogai por nós. 
Amém.