Blog da Cidha Cunha

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dançar faz bem ao coração!!!

Pressão arterial de idoso baixa mais com samba do que com tango.

È mesmo! Dançar faz bem ao coração! A tese é do professor Tales de Carvalho, ao fazer uma palestra na sexta feira(26) , no VII Congresso do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em São Paulo. Ele percebeu esses benefícios durante suas aulas,aqui em Florianópolis, nas quais um adulto jovem era submetido a um teste ergométrico enquanto dançava. A frequência cardíaca variou bastante e foi de 160 batimentos por minuto no tango para 175 com o samba e, no rock-and-roll, o coração atingiu 197 batimentos por minuto e sua máxima capacidade cardiorrespiratória. Na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) tem sido desenvolvido um estudo comprovando que a dança pode ser tão positiva contra a hipertensão como as caminhadas ou outros exercícios aeróbicos. Carvalho é especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte, do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da UDESC. Na busca por uma forma natural de baixar a pressão arterial, que afeta 40% dos adultos brasileiros, os pesquisadores comprovaram que a dança leva o paciente a elevar o batimento cardíaco até a desejada “zona alvo de frequência cardíaca a ser atingida no programa de exercício” e melhor, o que desencadeia os desejáveis efeitos cardiovasculares. “Comprovamos que um paciente que dance por meia hora tem o mesmo efeito benéfico que conseguiria exercitando-se pelo mesmo tempo na esteira ou bicicleta”, diz o médico, “e não há dúvidas de que é mais prazeroso e confortável dançar do que se exercitar numa esteira, por exemplo.” O exercício físico como recurso terapêutico de primeira linha para portadores de doenças cardiovasculares, pulmonares e metabólicas é consensual, afirma Tales de Carvalho, “e nossa experiência mostra que com três aulas de dança por semana a pressão arterial baixa e se mantém num nível aceitável, há redução do uso de fármacos, isto é, os pacientes precisam tomar menos hipertensivos”. O médico explica que no protocolo usado nos programas de reabilitação são adotados ritmos variados, como forró, bolero, samba, merengue, valsa, rock e salsa, e o único cuidado é evitar as interrupções, para que os pacientes fiquem na zona alvo do treinamento o maior tempo possível, isto é, que mantenham o coração acelerado. A pesquisa foi apresentada no congresso mundial de cardiologia na China. O especialista lembra que a grande vantagem da dança é seu aspecto lúdico, prazeroso e a integração social que facilita, pois pacientes que se recusam a exercitar-se ou acham cansativo caminhar 30 minutos por dia, se dão muito bem nas aulas de dança.


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