O CÂNCER - O IMPACTO DO PENSAMENTO NO PROCESSO TERAPÊUTICO
Depois de vencer um câncer, é comum o paciente precisar de reforço emocional para voltar à rotina da vida, pois continua precisando de cuidados especiais, física e emocionalmente, sabendo-se que cada caso envolve aspectos específicos. Até porque, as etapas são muitas e penosas: diagnóstico, exames, investigação, cirurgia, quimioterapia, radioterapia e os outros procedimentos médicos, motivo pelo qual, a pessoa fica debilitada e exige um acompanhamento cauteloso.
Vencer um câncer e voltar imediatamente à ativa, embora não seja a regra, não significa dizer que a doença não possa ser vencida. Pelos relatos de pacientes, o sofrimento não vem apenas da doença em si, mas dos próprios tratamentos, normalmente marcados pelos efeitos colaterais. É comum observar seqüelas emocionais e mudanças no estilo de viver do paciente e da família. Para amenizar um pouco os traumas deixados pelo processo terapêutico, o amparo emocional alivia angústias e o medo da recidiva.
Os espíritas têm consciência de que o paciente, ao chegar ao hospital, traz consigo, além da doença, sua história de vida atual e passada. O seu estado emotivo é resultante de vetores como a estrutura da personalidade, interpretação e vivência dos acontecimentos, considerando aspectos do imaginário e do real, além de outras variáveis de causas da patologia.
Atualmente, estuda-se o otimismo, a espiritualidade, a criatividade, a fé religiosa e, sobretudo, o universo complexo do pensamento que têm sido associados ao bem-estar e à qualidade de vida de pessoas portadoras de doenças crônicas. Por outro lado, há pesquisa sobre a saúde humana que vem analisando se a mente, por meio de um estado psicológico ou emocional, tem a capacidade de curar doenças. Estudo esse, realizado por cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que tenta demonstrar que o fato de as pessoas com câncer estarem otimistas ou pessimistas em relação à cura não influencia diretamente nas chances de sobrevivência à doença.
Acredito que o olhar otimista sobre a doença, e o pensamento firme na cura, são mecanismos poderosos que podem ajudar os pacientes a lidarem melhor com os tratamentos do câncer e a retomarem uma vida normal. A exemplo disso, temos o que ocorre com o ex-vice-presidente do Brasil - José Alencar. Atualmente, cada vez mais pessoas estão sobrevivendo ao câncer e essa sobrevivência deve-se, sem dúvida alguma, às emoções e pensamentos, ricos de conteúdos vibratórios entre o doente e o Criador. Muitos pacientes, diante do diagnóstico da doença, transformam a dor em esperança e despertam neles a vontade de lutar por uma vida melhor. Outros, porém, desistem e se entregam, admitindo que estão sob uma sentença de morte.
A respeito do processo do pensamento humano, a ciência acadêmica, materialista por excelência, estabelece que o fenômeno é meramente fisiológico, decorrente da incessante atividade neuronial. Porém, os espíritas sabem que a matéria mental é criação de energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo. Tanto quanto no campo físico, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.
Fontes;
>>>Artigo "Uma Visão Integral do Homem", Grupo Espírita Socorrista Eurípides Barsanulfo disponível no site http://www.geocities.com/Athens/9319/chacras.htm, acessado em 25/04/2006
>>>Xavier, Francisco Cândido. Fonte Viva, Ditada pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. Feb, 2002, cap. 110
Nenhum comentário:
Postar um comentário