terça-feira, 10 de novembro de 2009
Apagão..que loucura!!!
Apagão de energia eléctrica atingiu esta noite São Paulo e Rio de Janeiro (capitais e interiores do Estado) e ainda Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás deixando o Brasil praticamente às escuras.
O Ministério de Minas e Energia ainda não se pronunciou oficialmente sobre as causas do apagão que atinge pelo menos cinco estados do Brasil, mas segundo a rádio do Rio de Janeiro, o mesmo Ministério já está a apurar os motivos de tal escuridão.
De acordo com a Globonews o sistema hidroeléctrico de Itaipú (entre o Brasil e o Paraguai) teve um problema e precisou de ser desligado, o que poderá ter originado o apagão. Refere ainda que o operador nacional do sistema eléctrico (ONS) indicou que 17 mil megawatts estão fora de serviço.
No Rio de Janeiro muitos bairros estão às escuras e os bombeiros do Estado não param de receber chamadas de socorro, especialmente de pessoas presas em elevadores. O problema da falta de energia eléctrica prejudicou também a circulação de veículos nas principais vias da cidade, como a Avenida Brasil, devido ao não funcionamento dos semáforos. Nas habitações os electrodomésticos frigoríficos, televisores e aparelhos de ar-condicionado estão, naturalmente, desligados.
Em São Paulo, as estações de Metro estão fechadas. Na zona sul da cidade há muitas pessoas nas ruas à espera do restabelecimento da electricidade. Elementos da Companhia de Engenharia de Tráfego tentam orientar os condutores nas ruas completamente às escuras.
As informações são da rádio CBN e GloboNews.
O assessor de Itaipu no lado paraguaio comentou que, até o momento, os técnicos não sabem a origem do problema de transmissão. "O fato é que não houve nenhum problema em Itaipu e a usina está pronta para entrar em operação novamente", disse Bécker. Hoje, a usina atende a demanda de 20% do mercado de energia do Brasil. "Quando as linhas de transmissão são desligadas, a usina tem um mecanismo automático que desliga as turbinas para problemas nos equipamentos", disse o assessor da diretoria-geral do Paraguai em Itaipu, Hector Richer Bécker.
E pasmem!!!!
"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima". A frase, típica de parachoque de caminhão, não foi lida na estrada. Apareceu, logo abaixo da informação "líquido a receber", no comprovante de pagamento de setembro de funcionários prestadores de serviços a Furnas Centrais Elétricas, contratados pela empresa de engenharia Enesa. Detalhe: a frase seguiu até mesmo para os empregados que estavam sendo demitidos, junto à carta de aviso prévio.Mesmo que a Enesa tenha sido alvo de uma invasão de sistema, os funcionários que tiverem se sentido lesados podem acionar a Justiça por dano moral individual e coletivo, sustenta Grijaldo Coutinho, juiz do Trabalho e ex-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).A Enesa diz estar apurando o que aconteceu. "Ainda não conseguimos localizar o autor da frase”, diz Vitor Eduardo Mororó, supervisor de Recursos Humanos da Enesa. “Acreditamos que tenha sido obra de algum hacker que invadiu o sistema interno da empresa.
Mororó conta que chegaram ao departamento de RH da Enesa telefonemas de funcionários reclamando da frase impressa no contracheque, não só de prestadores de serviços de Furnas. "Quando fomos verificar o sistema, vimos que a inscrição estava fixa no banco de dados. Não conseguíamos apagá-la. Tivemos de gerar outro documento para imprimir os comprovantes de pagamento de outubro, sem a frase", diz.
"A empresa tem de provar que foi atacada”, afirma Coutinho. “O juiz do trabalho ainda deve avaliar se ela não foi relapsa, se deixou seu sistema desprotegido a ponto de ter um documento importante alterado dessa maneira."
Depois de descoberto o erro, a Enesa, segundo Coutinho, deveria ter pedido desculpas com a máxima urgência a seus funcionários. "Uma frase dessas representa uma relação de trabalho que não podemos tolerar, a de que o empregado é submisso e tem que aguentar todo tipo de pressão", diz ele.
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