Quino e Mafalda |
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Autistando
AUTISTANDO
Quando me recuso a ter um autista em minha classe, em minha escola, alegando não estar preparado para isso, estou sendo resistente a mudança de rotina.
Quando digo a meu aluno que responda a minha pergunta como quero e no tempo que determino, estou sendo agressivo.
Quando espero que outra pessoa de minha equipe de trabalho faça uma tarefa que pode ser feito por mim, estou usando o outro como ferramenta.
Quando numa conversa, me desligo “viajo”, estou olhando em foco desviante, estou tendo audição seletiva.
Quando preciso desenvolver qualquer atividade da qual não sei exatamente o que esperam ou como fazer, posso me mostrar inquieto, ansioso e até hiperativo.
Quanto fico sacudindo meu pé, enrolando meu cabelo como o dedo, mordendo a caneta ou coisa parecida, estou tendo movimentos estereotipados.
Quando me recuso a participar de eventos, a dividir minhas experiências, a compartilhar conhecimentos, estou tendo atitudes isoladas e distantes.
Quando nos momentos de raiva e frustração, soco o travesseiro, jogo objetos na parede ou quebro meus bibelôs, estou sendo agressivo e destrutivo.
Quando atravesso a rua fora da faixa de pedestres, me excedo em comidas e bebidas, corro atrás de ladrões, estou demonstrando não ter medo de perigos reais.
Quando evito abraçar conhecidos, apertar a mão de desconhecidos, acariciar pessoas queridas, estou tendo comportamento indiferente.
Quando dirijo com os vidros fechados e canto alto, exibo meus tiques nervosos, rio ao ver alguém cair, estou tendo risos e movimentos não apropriados.
Somos todos autistas.
Uns mais, outros menos.
O que difere é que em uns (os não rotulados), sobram malícia, jogo de cintura, hipocrisias e em outros (os rotulados) sobram autenticidade, ingenuidade e vontade de permanecer assim.
Por: Scheilla Abbud Vieira
domingo, 19 de agosto de 2018
Mil passos pela vida.
O objetivo da campanha é incentivar o cadastramento de doadores de medula óssea.
Paccelli aderiu a campanha juntamente com a enfermeira Maria Angélica Machado, que atua no HEC,no Espírito Santo e o assunto também foi abordado num encontro na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios. O Brasil possui o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) para aumentar a probabilidade de localização de doadores compatíveis.
CADASTRO PARA A DOAÇÃO DE MEDULA
A medula
Existem dois tipos de medula: a espinhal e a óssea. A medula espinhal tem por função transmitir impulsos nervosos. Por sua vez, a medula óssea, que é encontrada no interior dos ossos, é a responsável pela produção de sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). É a medula óssea que é doada e usada nos transplantes de medula.
O transplante de medula óssea
É a substituição de uma medula doente por uma sadia com a finalidade de recuperar sua função. Os portadores de leucemias são os doentes que mais se beneficiam dos transplantes de medula. Hoje em dia, este procedimento é a única esperança de cura para milhares de pessoas com a doença. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de 1 em 100 mil. Por isso, é muito importante um número elevado de voluntários cadastrados para aumentar a possibilidade de se encontrar um doador compatível.
Para ser um doador de medula óssea
• Você deve ter entre 18 e 55 anos completos e estar saudável;
• Uma pequena quantidade de sangue (5 ml) será colhida de uma de suas veias;
• Esse sangue será tipado no sistema HLA;
• A classificação da sua medula será registrada no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea – REDOME;
• No caso de um transplante, será verificada a compatibilidade entre a sua medula e a do paciente necessitado;
• Se for compatível, outros exames serão necessários. Por isso, é importante que os seus dados como endereço, telefones e outras informações estejam sempre atualizados.
• Consulte as doenças impeditivas no site: www.redome.inca.gov.br
• Apresentar documento emitido por órgão oficial com foto que permita a identificação do mesmo.
Como é feita a doação da medula
Existem duas formas de doar. A escolha do procedimento mais adequado é do médico.
1. O doador é anestesiado em centro cirúrgico. A medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções com agulhas. Os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação.
2. O doador toma um medicamento que faz com que as células da medula óssea sejam levadas para a corrente sanguínea. Estas células são retiradas pelas veias do braço do doador, com uso da máquina de aférese.
Nos dois casos, a medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação.
"Os minutos de uma doação podem representar o fim de uma longa espera."
REDOME ( Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea)
Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea
Rua dos Inválidos, 212, 8º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ
(21) 2505 5656 – redome@inca.gov.br
http://redome.inca.gov.br/
Cadastro em SC:
O cadastramento de candidatos à doação de medula óssea é realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) que está diretamente vinculado ao Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). A pessoa interessada em se cadastrar deverá se dirigir a uma das unidades do HEMOSC, onde receberá orientações sobre o cadastramento e a doação de medula óssea.
Importante informar que o REDOME atua articulado aos cadastros do mundo, sendo de consulta internacional. Assim, a busca por doadores para pacientes brasileiros é realizada simultaneamente no Brasil e no exterior.
Sempre que potenciais doadores são identificados, a equipe do REDOME entra em contato com o hemocentro responsável de cada estado, sendo em SC, o HEMOSC. Os doadores, na sua maioria, são contatados para a coleta de novas amostras, a fim de serem realizados testes confirmatórios. Para aumentar a probabilidade de êxito na localização, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados. O voluntário pode ser chamado para efetuar a doação com até 60 anos de idade.
Sempre que um doador for chamado para novos testes, procurar dar o retorno com rapidez, isto facilita todo o processo, lembrando que no outro lado há um paciente aguardando por uma medula compatível para poder continuar a viver.
Saiba como ser um doador voluntário de medula óssea,
acesse o link: http://www.hemosc.org.br/cadastro-para-doacao-de-medula.html