terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Dom Bosco - 31 de Janeiro -
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Santa Martinha - 30 de Janeiro -
Santa Martinha - 30/01 -
Com pai muito famoso e nobre, Martinha cresceu em meio a popularidade, sempre com comportamento muito alegre e caridoso. Educada dentro dos preceitos cristãos, assim que o pai morreu, doou a fortuna herdada aos pobres e ingressou na vida religiosa.
Durante as perseguições do imperador Alexandre, o Severo, Santa Martinha foi reconhecida, entre os praticantes do cristianismo, e mesmo tendo a chance de ser poupada, reafirmou sua fé cristã e exigiu receber o mesmo tratamento que seus irmãos.
Martinha tinha um pai rico, cristão, nobre e fora eleito três
vezes cônsul de Roma.
A Santa cresceu nesse meio, muito religiosa, samaritana e devota de Jesus Cristo. Quando seu pai faleceu, ela dividiu com os mais pobres a herança que recebeu e se tornou diaconisa da igreja de sua cidade.
Mas a época em que viveu foi muito difícil para os católicos. O imperador Alexandre Severo havia mandado prender os cristãos para serem julgados e condenados a morte.
Quando o imperador viu Martinha em meio aos Cristãos, tentou afastá-la, mas ela não renegou. Afirmou sua religião e quis ter o mesmo fim que os outros amigos.
Alexandre ordenou que fosse açoitada, mas ela havia rezado com tanto amor e força, que comoveu os carrascos e muitos deles foram tocados pela fé. Nenhum teve coragem de agredi-la.
Então, o imperador mandou que fosse jogada para os leões, mas eles não a atacaram. Ordenou que fosse queimada na fogueira, mas o fogo não a queimou. Por fim, em 224, Martinha foi decapitada. A história conta que no momento de sua morte, Roma passou por um grande terremoto.
No século IV, o Papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada a ela.
Oração á Santa Martinha
Ó gloriosa
Santa Martinha, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo.
Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Em prova do
meu afeto e devoção, ofereço-vos esta luz (acende-se uma vela), a acenderei
todas as terças-feiras desta novena.
Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai- me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Todo-Poderoso nas dificuldades da nossa vida.
Suplico-vos, gloriosa santa, que em vossa grande bondade, me consigais especialmente a graça que ardentemente vos peço e que tanto preciso (fazer seu pedido).
Rogo-vos que me ajudeis a vencer todos os obstáculos que se apresentarem em meu caminho, com a mesma sinceridade e fortaleza que vós tivestes ao transpassar o dragão que tendes em vossos pés.
Santa Martinha, rogai por nós. Amém.
domingo, 29 de janeiro de 2017
São Constâncio - 29 de Janeiro -
São Constâncio - 29/01
Constâncio foi o primeiro bispo de Perugia. Salvou-se, uma vez, do martírio, durante as perseguições de Marco Aurélio. Ao ser preso, converteu seus carcereiros e recobrou a liberdade; mas foi novamente preso e decapitado em 170. A primeira catedral da cidade foi construída no lugar da sua sepultura.
São Constâncio foi um jovem cristão, notável pelo espírito de mortificação e penitência e pelo grande amor aos pobres. Aos 30 anos, foi chamado para assumir a Igreja de Perúgia, na Itália, função que desempenhou com fidelidade.
Foi um pastor zeloso e cumpridor de seus deveres. Por se ter recusado a prestar culto aos ídolos romanos, o então imperador de Roma, Marco Aurélio, mandou prendê-lo e encerrá-lo em s termas que foram aquecidas até a temperatura mais alta. São Constâncio enfrentou esse suplício com serenidade, e o fato da alta temperatura não lhe ocasionar qualquer mal, deixou perplexos os guardas que o soltaram e lhe pediram que os instruísse na fé cristã.
O fato irritou as autoridades romanas que o chamaram uma segunda vez, acusaram-no de haver pervertido os guardas e o condenaram a andar sobre carvão em brasa. Nenhum suplício, porém, o fez renegar sua fé em Jesus. Liberto milagrosamente, foi preso pela terceira vez e finalmente decapitado, por volta do ano 178.
Oração De São Constâncio
Deus, nosso Pai, daí-nos simplicidade de coração
E entendimento para darmos às coisas e aos acontecimentos o justo valor que merecem.
Daí-nos o bom senso, o bom humor dos santos, a virtude de não nos escandalizarmos com nada,
Pois o maior escândalo foi a vossa morte na cruz.
Injusta e inocentemente fostes condenado, quando escribas, sacerdotes e anciãos do povo,
Chefes políticos, cumpridores da Lei, gente sábia e gente ignorante, todos julgavam com a vossa morte prestar um tributo a Deus e a César.
Daí-nos um ânimo altivo, que nada esmoreça a nossa esperança e nada arrefeça a nossa alegria,
Pois nem a tristeza, nem a dor nem o sofrimento, nada é maior do que o mistério da ressurreição
operada em vosso Filho Jesus.
Amém!
sábado, 28 de janeiro de 2017
São Tomás De Aquino - 28 de Janeiro -
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Santa Ângela de Mérici - 27 de Janeiro -
Santa Ângela de Mérici - 27/02 -
Origens
Ângela Mérici nasceu em Desenzano del Garda, Norte da Itália, em 1470. Foi no período da Reforma da Igreja, no combate à doutrina luterana, e do Renascimento. Seus pais eram camponeses e muito religiosos. Desde pequena ela demonstrava inclinação à vida religiosa, dando preferência a leituras sobre a vida de santos.
Provações
Ângela foi
provada na vida desde a infância, ao ficar órfã de pai e mãe, e também perder
sua irmãzinha, com quem tinha muita ligação. Foi adotada por um tio, que vivia
em outra cidade, mas que também acabou falecendo. Assim, ela volta à sua terra
natal. Aos treze anos de idade, passando ainda por muito sofrimento, ingressou
num convento da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Experiência
de vida e vida religiosa
Conhecendo
bem os males que a Renascença estava fazendo às famílias, funda a congregação
das Irmãs Ursulinas, sob inspiração de Nossa Senhora. O nome era para
homenagear Santa Úrsula, martirizada no século IV, que com um pequeno grupo de
moças, foi morta defendendo a virgindade, a castidade e a religião católica. As
irmãs da nova Comunidade se dedicavam à educação, principalmente das jovens,
preparando-as para se tornarem mães de família com raízes e fortes bases
cristãs.
Sensibilidade
humana
Ângela
começa a perceber que, naquele momento da vida local, as meninas estavam
perdidas, sem ter alguém para educá-las e orientá-las sobre os perigos morais,
intelectuais, e sobre as novas ideias que faziam com que as pessoas se
afastassem de Deus, da fé e da Igreja. Para derrotar as ideias pagãs era
necessário restaurar as famílias. Desta forma, Ângela se torna portadora de
mensagens inovadoras para a época.
Sábia
conselheira
Apesar de
ter somente o curso primário, Ângela foi conselheira de bispos, sacerdotes,
governadores e doutores. Os conhecimentos adquiridos através dos seus
sofrimentos, de sua total entrega à Deus e da vida de penitência meditativa lhe
proporcionaram, pela graça do Divino Espírito Santo, o dom do conselho.
Trabalho
revolucionário de evangelização
Ângela e
mais vinte e oito moças começam a ensinar o catecismo em toda a região. As
Ursulinas, como eram chamadas, desenvolveram uma nova concepção,
revolucionária, numa época em que todos acreditavam que para uma moça obter uma
boa formação cristã, ela deveria estar numa clausura.
Acontecimentos
extraordinários
Ângela
discerniu que as Ursulinas deveriam se tornar uma Congregação Religiosa.
Conta-se que, antes de dar início a esse projeto, indo à Roma, ela quis
realizar uma peregrinação em Jerusalém. Porém, logo que chegou ficou cega e só
conseguia ver espiritualmente os lugares sagrados que visitou. Na volta, ao
parar numa cidade onde havia um crucifixo milagroso, rezou e recuperou a visão.
A
congregação e a morte de Ângela
Em 1525,
depois de um encontro com o Papa Clemente VII, Ângela deu início oficial no
processo de fundação da Congregação, que foi implantada definitivamente na
Brescia, em 1535.
Neste mesmo
local, Ângela morreu em de 27 janeiro de
1540, aos 75 anos de idade. Foi canonizada em 1807. Santa Ângela de Mérici é a
protetora dos doentes, das pessoas com deficiência, dos males do corpo e da
perda dos pais.
Oração à
Santa Ângela de Mérici
“Ó Deus, que
por meio de nossa Mãe Santa abençoou Santa Ângela, a fundar uma nova Ordem de
Santas Virgens para florescer na tua Igreja, conceda, por sua intercessão, que
possamos imitar suas virtudes angelicais e, abandonando todas as coisas
terrenas, possamos ser considerados dignos da bem-aventurança eterna. Por Jesus
Cristo, Nosso Senhor. Amém. ”
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
São Timóteo - 26 de Janeiro -
São Timóteo e São Tito - 26/01 -
Origens
Timóteo
nasceu na cidade de Listra, na Ásia. Sua mãe, Eunice, era judia. Seu pai,
porém, era grego e pagão. Por força da fé de Eunice, Timóteo foi educado na fé
judaica. Esta ligação com o judaísmo certamente ajudou na conversão de Timóteo,
de sua mãe e até de sua avó Loide, como lemos na segunda carta de Paulo a
Timóteo, 1, 5. Aconteceu quando São Paulo esteve em Listra. Ao ouvirem a
pregação de Paulo afirmando que o Messias esperado dos judeus veio na pessoa de
Jesus Cristo, aderiram à fé cristã. Na ocasião, Timóteo tinha apenas vinte
anos. Deste momento em diante, passou a seguir Paulo como discípulo.
Braço
direito de São Paulo
São Timóteo
foi discípulo, amigo, irmão, braço direito de São Paulo e Apóstolo. Seu nome
aparece 24 vezes no Novo Testamento, no livro dos Atos dos Apóstolos e nas
cartas de Paulo. Aliás, São Paulo endereçou duas cartas específicas a Timóteo.
Elas formam páginas brilhantes do Novo Testamento. Por várias vezes, como lemos
nas cartas, São Paulo enviou Timóteo como seu representante aos lugares onde
não poderia ir. Viveu as alegrias da pregação e a perseguição por causa de
Cristo. Por Jesus, sofreu, foi preso e açoitado juntamente com São Paulo e
outros Apóstolos.
Missionário
Através do
Novo Testamento sabemos que São Timóteo acompanhou o Apóstolo Paulo nas viagens
a Tessalônica, Filipos, Corinto, Éfeso, Atenas e Roma. Ele estava em missão
muito provavelmente na cidade de Éfeso quando Paulo escreveu sua primeira carta
endereçada a ele (1Tim 1, 3). Paulo cita Timóteo nas saudações de várias de
suas cartas: Filipenses 1, 1; 2 Coríntios 1, 1; Colossenses 1, 1; 1
Tessalonicenses 1, 1 e também 2Tessalonicenses 1, 1. Através das cartas sabemos
que Timóteo permaneceu ao lado de Paulo quando este esteve preso em Roma.
Jovem de
aparência frágil
Timóteo era
jovem quando assumiu a missão e, provavelmente, de aparência frágil e tímida.
Paulo, porém, confiava plenamente neste jovem Apóstolo, a ponto de lhe
escrever: "Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te
modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na
castidade". (1 Tim 4,12). Quando enviou Timóteo à comunidade de Corinto,
Paulo o apresentou dessa maneira: "Eu vos enviei Timóteo, meu filho muito
amado e fiel no Senhor. Ele vos recordará as minhas normas de conduta, tais
como as ensino por toda parte, em todas as igrejas". (1Cor 4,17)
Fidelidade a
toda prova
O Apóstolo
Paulo ficou preso em Cesaréia Marítima, Israel, durante dois anos. Tudo indica
que São Timóteo permaneceu preso também com Paulo. Passados os dois anos,
Timóteo foi solto e Paulo foi levado transferido Roma. Mesmo estando em
liberdade, Timóteo acompanhou seu Mestre e o auxiliou sobremaneira em Roma.
Depois, foi enviado por Paulo a Éfeso.
Bispo de
Éfeso
Quando Paulo
retornou de Roma, perto do ano 66, Timóteo tinha sido aclamado bispo de Éfeso.
Por isso, Paulo o nomeou líder da Igreja em toda a Ásia Menor. O ministério do
jovem bispo foi frutífero e acendeu a fé cristã em toda a região. Por isso, as
cartas que Paulo escreveu a ele transformaram-se em rica literatura cristã e
figuram entre os documentos mais preciosos da história. Elas servem até hoje
como direcionamento para missionários e para toda a Igreja.
Com São
Paulo até o fim
Quando o
Apóstolo Paulo estava novamente na prisão e muitos o tinham abandonado,
escreveu sua segunda carta endereçada a Timóteo. Paulo sentia que sua morte
estava próxima e pediu a seu fiel discípulo: "Procura vir ter comigo
quanto antes" (2 Tim 4, 9). Tito, outro discípulo fiel estava na Dalmácia
em missão. O inverno rigoroso de Roma estava se aproximando e Paulo já o sentia
na masmorra. Mas queria também escrever mais e aprofundar nas Escrituras. Por
isso, pediu a Timóteo; "Quando vieres, traze contigo o manto que deixei em
Trôade na casa de Carpo, e também os livros, principalmente os
pergaminhos". (2 Tim 4, 13)
Morte
A morte de
São Timóteo é a comprovação de sua fidelidade a Cristo, ao Evangelho e a seu
mestre Paulo. Ocorria uma grande festa regional, na qual o povo prestava culto
à deusa Diana. Timóteo foi até o centro onde se prestaria o culto e fez um
discurso incisivo, mostrando que o culto a Diana era vazio e não trazia
benefícios reais ao povo. Mas os líder do culto pagão incitaram o povo e
Timóteo foi morto a pedradas, pancadas e pauladas. Assim, entregou sua vida por
Jesus e pelo Evangelho. Por sua fidelidade a Paulo, sua festa acontece no dia
26 de janeiro, um dia depois da festa de São Paulo. Neste dia também é
celebrado São Tito, outro fiel discípulo de Paulo.
Oração a São
Timóteo
“Pai de amor, que escolheste Timóteo para ser um grande apóstolo, convertei-nos também a nós e inspirai-nos gestos de renovação da sociedade e das nossas comunidades eclesiais. Por Cristo nosso Senhor. Amém.”
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Conversão de São Paulo - 25 de Janeiro -
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
São Francisco de Sales - 24 de Janeiro -
São Francisco de Sales - 24/01 -
Bispo, doutor da Igreja e fundador da Ordem da Visitação (1567-1622)
Francisco de Sales, primogênito dos treze filhos dos Barões de Boisy, nasceu no castelo de Sales, na Sabóia, em 21 de agosto de 1567. A família devota de São Francisco de Assis, escolheu esse nome para ele, que posteriormente o assumiu como exemplo de vida. A mãe se ocupava pessoalmente da educação de seus filhos. Para cada um escolheu um preceptor. O de Francisco era o padre Deage, que o acompanhou até sua morte, inclusive em Paris, onde o jovem barão fez os estudos universitários no Colégio dos jesuítas.
Francisco estudou retórica, filosofia e teologia que lhe permitiu ser depois o grande teólogo, pregador, polemista e diretor espiritual que caracterizaram seu trabalho apostólico. Por ser o herdeiro direto do nome e da tradição de sua família, recebeu também lições de esgrima, dança e equitação, para complementar sua já apurada formação. Mas se sentia chamado para servir inteiramente a Deus, por isso fez voto de castidade e se colocou sob a proteção da Virgem Maria.
Aos 24 anos, Francisco, doutor em leis, voltou para junto da família, que já lhe havia escolhido uma jovem nobre e rica herdeira para noiva e conseguido um cargo de membro do Senado saboiano. Ao vê-lo recusar tudo, seu pai soube do seu desejo de ser sacerdote, através do tio, cônego da catedral de Genebra, com quem Francisco havia conversado antes. Nessa mesma ocasião faleceu o capelão da catedral de Chamberi, e, o cônego seu tio, imediatamente obteve do Papa a nomeação de seu sobrinho para esse posto.
Só então seu
pai, o Barão de Boisy, consentiu que seu primogênito se dedicasse inteiramente
ao serviço de Deus. Sem poder prever que ele estava destinado a ser elevado à
honra dos altares; e, muito mais, como Doutor da Igreja!
Durante os cinco primeiros anos de sua ordenação, o então padre Francisco se ocupou com a evangelização do Chablais, cidade situada às margens do lago de Genebra, convertendo, com o risco da própria vida, os calvinistas. Para isso, divulgava folhetos nos quais refutava suas heresias, mediante as verdades católicas. Conseguindo reconduzir ao seio da verdadeira Igreja milhares de almas que seguiam o herege Calvino. O nome do padre Francisco começava a emergir como grande confessor e diretor espiritual.
Em 1599, foi nomeado Bispo auxiliar de Genebra, e, três anos depois, assumiu a titularidade da diocese. Seu campo de ação aumentou muito. Assim, Dom Francisco de Sales fundou escolas, ensinou catecismo às crianças e adultos, dirigiu e conduziu à santidade grandes almas da nobreza, que desempenharam papel preponderante na reforma religiosa empreendida na época com madre Joana de Chantal, depois Santa, que se tornou sua cofundadora da Ordem da Visitação, em 1610.
Todos
queriam ouvir a palavra do Bispo, que era convidado a pregar em toda parte. Até
a família real da Sabóia não resistia ao Bispo-Príncipe de Genebra, que era
sempre convidado para pregar também na Corte.
Publicou o livro que se tornaria imortal: ‘Introdução à vida devota’. Francisco de Sales também escreveu para suas filhas da Visitação, o célebre ‘Tratado do Amor de Deus’, onde desenvolveu o lema: ‘a medida de amar a Deus é amá-lo sem medida’. Os contemporâneos do Bispo-Príncipe de Genebra não tinham dúvidas a respeito de sua santidade, dentre eles Santa Joana de Chantal e São Vicente de Paulo, dos quais foi diretor espiritual.
Francisco de Sales faleceu no dia 28 de dezembro de 1622, em Lion, França. O culto ao Santo começou no próprio momento de sua morte. Ele é celebrado no dia 24 de janeiro porque neste dia, do ano de 1623, as suas relíquias mortais foram trasladadas para a sepultura definitiva em Anneci. Sua beatificação, em 1661, foi a primeira a ocorrer na basílica de São Pedro em Roma. Foi canonizado quatro anos depois. Pio IX declarou-o Doutor da Igreja e Pio XI proclamou-o o Padroeiro dos jornalistas e dos escritores católicos. Dom Bosco admirava tanto São Francisco de Sales que deu o nome de Congregação Salesiana à Obra que fundou para a educação dos jovens.
A infância de um menino inocente
Sua mãe ensinava-lhe o catecismo e narrava-lhe belos exemplos da vida dos santos. Isto fez nascer na alma do pequeno Francisco o desejo da santidade e o zelo pelas coisas de Deus.
Desde
criança sempre foi muito ativo e cheio de vida. Um fato pitoresco de sua
infância denota seu caráter combativo, mas irascível. Bem pequeno ainda, ouvira
falar dos calvinistas que haviam dominado a Suíça e boa parte da França. Um
dia, soube que um desses hereges estava de visita no castelo de seus pais. Como
não podia entrar na sala para protestar, pegou um pedaço de pau e, cheio de
indignação, entrou no galinheiro e lançando-se contra as galinhas a pauladas
gritava: Fora com os hereges! Não queremos hereges! As pobres galinhas fugiam
cacarejando ante seu inesperado atacante. Foram salvas pelos criados que
conseguiram tirar o menino dali a tempo.
Francisco
chegará a ter um gênio tão doce e bondoso que fez São Vicente de Paulo
exclamar, quando teve a oportunidade e conviver com ele: Ó meu Deus, se
Francisco de Sales é tão amável, como sereis Vós?.
As batalhas da juventude
Na juventude nasceu-lhe um grande desejo de consagrar-se inteiramente a Deus. Mas seu pai tinha outros planos. Foi mandado a Paris para estudar no colégio dos jesuítas, onde conheceu o bom Pe. Déage, que foi seu diretor espiritual. Mais tarde mudou- se para Pádua a fim de estudar Direito Civil, como queria seu pai, e Direito Canônico, como desejava o ardor religioso de seu coração. Também praticava esgrima, equitação e frequentava bailes.
Viver na
graça de Deus naqueles ambientes não era nada fácil, mas Francisco soube fugir
das ocasiões perigosas e de toda amizade que pudesse ofender a Deus. Na
Universidade, alguns estudantes perversos, para humilhá-lo por ser tão piedoso,
atacaram- no. Francisco, que era perito na arte da esgrima, tirou sua espada e
derrotou a todos. Vendo-os desarmados e impotentes, retirou-se, dizendo: E
agradeçam a Deus em quem creio, pois é por isso que não lhes faço mal.
De volta à casa paterna, aos 24 anos, recusou um casamento brilhante e um posto no Senado do Reino.
Embora
contra a vontade de seu pai, assumiu o cargo de Guardião da Catedral de
Chambéry por influência de seu tio, Luís de Sales, cônego da Catedral de
Genebra, que obteve tal nomeação do Papa e pouco tempo depois foi ordenado
sacerdote. Pregou em Annecy e outras cidades.Embora dotado de grande cultura,
suas práticas eram simples, atraindo enormemente todos os que o ouviam.
A medida de amar a Deus
A medida de amar a Deus consiste em amá-Lo sem medida. Este ensinamento de São Francisco de Sales talvez possa resumir toda a sua existência, pois ele não foi senão um exemplo vivo de tudo o que ensinava.
Estando ele
ainda vivo, havia já pessoas devotas que guardavam como relíquias os objetos
por ele usados. Vítima de uma paralisia perdeu a palavra e algo da sua lucidez,
porém, recuperou-as em breve tempo. Os esforços médicos feitos para salvá-lo de
nada adiantaram. Em seu leito repetia: Pus toda a minha esperança no Senhor;
Ele escutou minha súplica e me tirou do fosso da miséria e do pântano da iniquidade.
Faleceu aos 56 anos de idade, na festa dos Santos Inocentes, em 28 de dezembro de 1622. Seu fígado, devido ao constante esforço para controlar seus ímpetos de cólera, havia-se transformado em pedra. Seu corpo foi encontrado incorrupto 10 anos após seu falecimento.
Oração de São Francisco de Sales
“Senhor
Jesus, em oração uma vez Vos pedi e pedirei sempre
Que faça eu
a Vossa amorosa vontade
Todos os
dias da minha miserável e frágil vida.
Nas Vossas
mãos, bom Deus,
Entrego o
meu espírito, o meu coração, a minha memória,
O meu
entendimento e toda a minha vontade.
Concedei,
porém, que com tudo Vos sirva,
Vos ame, Vos
agrade e sempre Vos louve.
Amém.”
São Francisco de Sales, rogai por nós!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Santo Ildefonso - 23 de Janeiro -
Santo Idelfomso - 23/01 -
História
Segundo os
escritos, foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que
Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida
religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.
Ildefonso veio ao mundo no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. De família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos, foi preparado muito bem para o futuro. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha. Depois de fugir para o mosteiro de São Damião nos arredores de Toledo, Ildefonso conseguiu dos pais a aprovação para se tornar monge, o que aconteceu no mosteiro próximo de sua cidade natal.
Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais. Empregou todas as posses em favor dos pobres e fundou um mosteiro para religiosas. Seu trabalho era tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, foi eleito por unanimidade para sucedê-lo. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo, sendo o responsável pela unificação da liturgia espanhola.
Mais tarde, quando da morte de seu tio e bispo de Toledo, Eugênio II, contra sua vontade foi eleito para o cargo. Chegou a se esconder para não ter que aceitá-lo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.
Nessa época, Ildefonso escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu importante influência na Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos.
Entre suas experiências de religiosidade constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a ‘visita’ de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 09 de dezembro. Ildefonso tentava localizar as relíquias da Santa e esta lhe indicou exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.
O sábio
bispo morreu em 23 de janeiro de 667, sendo enterrado na igreja de Santa
Leocádia. Mas, anos depois, com receio da influência que a presença de seus
restos mortais representava, os mouros pagãos os transferiram para Zamora, onde
ficaram até 888. Somente em 1400 seus despojos foram encontrados sob as ruínas
do local e expostos à veneração novamente.
Santo Ildefonso recebeu o título de doutor da Igreja e é tido pela Igreja como o último Padre do Ocidente. Dessa maneira são chamados os grandes homens da Igreja que entre os séculos dois e sete eram considerados como ‘Pais’ tanto no Oriente como no Ocidente, porque foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentando as heresias com o seu saber, carisma e iluminação. São aos responsáveis pela fixação das Tradições e Ritos da Igreja.
Santo Ildefonso morreu em 667, no dia 23 de Janeiro, dia em que a Igreja lhe honra a memória.
Oração á Santo Ildefonso
Ao vosso amparo e proteção nos acolhemos, Santo Ildefonso
e suplicamos
a vossa intercessão.
Alcançai-nos o dom de uma vida que seja testemunho de Jesus Cristo
e avivai em
nós o desejo de crescermos na fé.
Abençoai as crianças e os jovens,os adultos e os idosos.
Intercedei pelos doentes e pelos que vivem sozinhos e abandonados.
Confortai os tristes e os aflitos e encaminhai os errantes.
Fazei regressar os que andam perdidos pela indiferença e pelo pecado.
Reconciliai os casais e iluminai os seus caminhos.
Santo Ildefonso, nós vos pedimos o dom da fortaleza
para vencer
as dificuldades que nos rodeiam.
A vós, filho dedicado de Maria, pedimos a vossa intercessão
e guiai os nossos passos pelo caminho da eternidade. Ámen.
Pai Nosso… Ave Maria…
domingo, 22 de janeiro de 2017
São Vicente - 22 de Janeiro -
sábado, 21 de janeiro de 2017
Santa Inês - 21 de Janeiro -
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
São Sebastião - 20 de Janeiro -
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
São Mário - 19 de Janeiro -
São Mário - 19/01 -
História
A história
de São Mario tornou-se conhecida após o seu sacrifício e de toda sua família em
nome da fé. Nos séculos II e III o cristianismo ainda não era aceito em
diversas regiões e em muitos locais haviam confrontos com os que seguiam a
crença de que Jesus Cristo é o filho de Deus. Muitos mártires e Santos surgiram
dessa época, quando tiveram sua fé posta a prova.
Com Mario e sua família não foi diferente, eles moravam na Pérsia e decidiram ir até Roma para visitar os túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo. Em uma passagem próxima ao local, Mario, sua esposa Marta e seus filhos Audifax e Ábaco encontraram o Padre Valentim, realizando um árduo trabalho de recolher 270 corpos de pessoas que foram brutalmente assassinadas, pelo simples fato de serem cristãos. A família então parou para ajudá-lo a enterrar esses mártires que haviam sido decapitados e jogados no meio da estrada.
Todos eles foram flagrados enquanto enterravam os corpos no cemitério de Salária. O Imperador Claudio II se sentiu extremamente ofendido e ordenou que fossem presos. A eles foi mandado que venerassem ao Imperador, a família se negou a realizar tal ordem e disseram que o único que merecia veneração era Deus. Diante da negação de todos, Claudio II em sua fúria, decretou que todos deveriam então morrer pela fé. Na Via Cornélia, Mario, Ábaco e Audifax foram decapitados e Marta, mesmo dizendo que ainda não havia recebido o batismo, foi afogada em um poço fora de Roma.
A história de São Mario e de sua família tornou-se conhecida um século depois. E seus corpos e pertences só foram encontrados em 1590, em um terreno na Via Cornélia, onde relatam que uma cristã havia os enterrado após saber do assassinato. No local foi erguida a Igreja em sua homenagem, mas hoje existem apenas ruínas da mesma.
O Padre Valentim foi martirizado um mês depois a morte de Mario e sua família.
Oração de
São Mario
Deus Pai
todo poderoso…
Criador do
céu e da terra…
Neste grande
dia de misericórdia…
Pedimos a
interseção de São Mario…
A quem se
dedicou por uma vida familiar e digna…
No santo
poder da fé que transporta montanhas…
Para conseguirmos
vencer a vida que nos ensina!
Oh! São
Mario abnegado pela voz da paciência!
Da proteção
santa, justa e consagrada!
Que
caminhastes na missão do amor e da paz!
Ajuda-nos a
semear com as glórias dos altares…
Como
celeiros da voz abençoada da divindade…
Em prol de
ensinarmos aos nossos filhos e netos…
O dom da
palavra que salva pela luz da bondade!
Amém!